“…A dentição dessas serpentes é do tipo solenoglifodonte, isto é, possuem um par de dentes maxilares modificados para a injeção de veneno e está associado a um mecanismo complexo que permite uma grande abertura bucal, facilitando assim o posicionamento do dente em relação à presa (Figura 3) (GOMES; PUORTO, 1993 Quando a serpente está de boca fechada as presas ficam deitadas na horizontal no interior de um tecido conjuntivo denso irregular, denominado de bainha protetora que forma ligações fracas ao longo da superfície da presa em cerca de um terço do comprimento da presa (YOUNG et al, 2001 , 1971;ZAGO, 1971;SCHAEFFER JR et al, 1972a,b;ORON;BDOLAH, 1973;KOCHVA, 1978;BDOLAH, 1979;CARNEIRO et al, 1991;MACKESSY, 1991;SALOMÃO, 1991 A dessensibilização prolongada dos adrenoceptores e possibilitou a descoberta, in vivo, da importância da estimulação desses adrenoceptores para o desencadeamento do ciclo de veneno (YAMANOUYE et al, 2000;KERCHOVE et al, 2004;ZABLITH, 2007). Estudos sobre a sinalização após a estimulação dos adrenoceptores levaram a conclusão de que a noradrenalina é a responsável pela ativação da glândula de veneno (KERCHOVE et al, 2008;LUNA et al, 2009 1965;MACKESSY, 1991;SALOMÃO, 1991). Análise histoquímica da glândula acessória mostrou reação positiva para PAS e Alcian Blue mostrando a presença de mucopolissacarídeos neutros e ácidos respectivamente, e reação positiva para azul de bromofenol, mostrando a presença de proteínas (GENARO; CALLAHAN; LORINCZ, 1963;GANS, 1965GANS, , 1966KOCHVA, 1978 venenos analisados por eletroforese ou por cromatografia líquida de alta resolução.…”