“…Em co-autoria com Van der Linde no artigo "Verde e competitivo" apresentou a idéia que o título bem sugere: tornando-se verde, ou seja, incorporando a gestão ambiental em seus procedimentos, a empresa pode melhorar seu desempenho nos negócios. A observância de requisitos ambientais leva a usar menor quantidade de recursos, evitar desperdícios, enfim, traz uma série de desdobramentos que são também aumentos de eficiência econômica (Porter e Van der Linde, 1999 Trata-se de uma reflexão sobre a administração das organizações empresariais, que corrobora o que diferentes autores de correntes engajadas na produção sobre meio ambiente e desenvolvimento -como é o caso de Sachs -afirmam insistentemente há muito tempo: os recursos ambientais são recursos econômicos, não podendo ficar fora das contas da economia, relegados ao espaço das externalidades. Os regulamentos ambientais, orientados pela busca da internalização das externalidades, geram inovações de gestão nas empresas; e também inovações no pensamento sobre o que é uma boa gestão.…”