Inovar dentro de uma empresa é um processo desafiador, e fazê-lo sem apoio e incentivos pode ser ainda mais difícil. No caso das empreendedoras, a pressão das expectativas sociais sobre as mulheres, como ser uma boa mãe, filha, irmã, esposa, pode complicar ainda mais esse caminho. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) procura dar assistência no processo de inovação com o programa Agentes Locais de Inovação (ALI). Neste trabalho, aborda-se sobre as empreendedoras da região metropolitana de Porto Alegre e do litoral norte gaúcho que estiveram na modalidade Transformação Digital do programa ALI. Pretende-se aqui responder a pergunta de pesquisa: Como as empresárias se situam perante o processo de Transformação Digital? Avaliamos, com uma amostra de 34 participantes, em quais condições de maturidade digital as empresárias chegam ao programa e quais os principais tipos de ferramenta (casos de uso) escolhidos por elas. Isso contribui para traçar um perfil das participantes do programa na região. A fim de aprofundar alguns dados, 17 empresárias também responderam um questionário complementar. As empresárias chegam ao programa como um nível de maturidade digital baixo (inicial ou novato), e os s casos de uso são em sua maioria e-commerce (32,1%), ERP (21,4%) e Marketing Digital (21,4%). Assim, considera-se que o programa cumpre com sua proposta ao auxiliar as empresárias em seus processos de inovação e Transformação Digital.