Introdução: A paralisia de Bell é uma paralisia facial periférica (PFP) que resulta da lesão em qualquer nível do nervo facial (VII) provocando uma interrupção da informação motora para a musculatura facial, comprometendo assim a mímica facial. A etiopatogenia é multifatorial, sendo mais comumente de forma idiopática. O diagnóstico e manejo na fase aguda é determinante para a identificação etiológica e o prognóstico deste quadro. Objetivo: O presente artigo tem por objetivo uma revisão de literatura do conhecimento atual sobre o manejo da paralisia de Bell aguda. Materiais e métodos: Foi realizada uma revisão da literatura baseada na análise de 5 artigos científicos e artigos de revisão publicados e referenciados na Medline/PubMED e SciELO entre 2016 e 2024. Resultados e discussão: Estudos mostram que o início do tratamento precoce, em até 72 horas, com terapias combinadas de corticosteroides somadas aos antiretrovirais tem forte correlação com um melhor desfecho para o paciente. Ademais, tratamentos adjuvantes com fisioterapia para melhora da mimica facial. Conclusão: A abordagem e investigação prematura para ser tratado um plano terapêutico, acrescido da idade do paciente, está diretamente ligado ao seu prognóstico.