“…Por exemplo, crianças de baixo status socioeconômico apresentariam relacionamentos conturbados com os pais, o que dificultaria seu estabelecimento de vínculos no contexto escolar, dado que crianças mal tratadas possuem maior necessidade do apego dos professores e podem ser particularmente propensas a procurar proximidade psicológica do professor, sendo mais difícil para ele gostar delas e dar apoio (Bergin & Bergin, 2009 O sexo do aluno é outra variável estudada pelos pesquisadores como passível de influenciar a interação com o professor. Aponta-se que as relações são mais conflituosas e menos próximas com os alunos e a afinidade é maior com as alunas (Baker, 2006;Birch & Ladd, 1997;Jerome et al, 2008;Kesner, 2000;Rudasill & Rimm-Kaufman, 2009;Silver et al, 2005), diferenças estas que parecem se acentuar com o passar dos anos (Else-Quest, Hyde, Goldsmith, & Van Hulle, 2006;Sanson, Smart, Prior, Obserklaid, & Pedlow, 1994). Dentre os possíveis motivos para estas diferenças, os estudos destacam que meninos tendem a ser mais ativos e distraídos que meninas, as quais são menos hiperativas, mais atentas e que, como indicador de afeto positivo, sorriem mais (Kwok, Hughes, & Luo, 2007;LaFrance, Hecht, & Paluck, 2003;Mendez, McDermott, & Fantuzzo, 2002;Silver et al, 2005;Zhou, Lengua, & Wang, 2009).…”