“…A cautela deve ser priorizada no trabalho em sala de aula, mediante uma visão abrangente das capacidades de RM dos alunos. De modo sumário, com apoio na literatura especializada vigente (DAVIDSON; HERBERT;BRAGG, 2019;ELLIS;ÖZGÜR;REITEN, 2019;FOSTER;INGLIS, 2017;KANG et al, 2016;SMIT et al, 2022), consideramos que o conhecimento docente para promover o RM pode ser associado a quatro dimensões principais (Figura 1): (i) Aspectos teóricos e metodológicos -possuem natureza basilar, envolvem a caracterização do RM (Quadro 1) e suas formas de promoção; (ii) Aspectos curriculares -correspondem a identificação dos conteúdos específicos, das capacidades transversais e das aprendizagens inerentes, assim como do RM associado; (iii) Aspectos materiais -dizem respeito à ciência sobre os diversos recursos disponíveis, com destaque para as tarefas potenciais ao desenvolvimento do RM (Quadro 2), incluindo também livros didáticos, softwares educacionais, materiais manipuláveis, entre outros; (iv) Aspectos do contexto -condizentes com a delimitação das especificidades do ambiente da sala de aula, que devem ser consideradas no planejamento, como o conhecimento prévio dos estudantes entre outros. Em acordo com as questões explicitadas anteriormente, assumimos uma investigação de natureza qualitativa e interpretativa em Educação (ERICKSON, 2012), visando ao conhecimento docente para promover o RM dos alunos evidenciado por seis professores em exercício (PE) (participantes da pesquisa), durante a realização de uma formação continuada, aqui referidos por nomes fictícios (símbolos) para garantir a privacidade em termos de questões éticas: PE1, PE2, PE3, PE4, PE5 e PE6.…”