“…Um item comestível de sua preferência era fornecido contingente à conclusão bemsucedida de cada etapa programada pelo estudo, sendo gradualmente aumentado o período de exposição ao corte, começando com 5 segundos de duração até chegar a 160 segundos, permitindo, ao final da intervenção, que a cuidadora conseguisse cortar os cabelos da criança na ausência de escapes e comportamentos de inconformidade. Buckley, Luiselli, Harper & Shlesinger (2020) avaliaram os efeitos de uma intervenção baseada em exposição gradual de reforço contingente de adesão, sem o uso de procedimentos de extinção de fuga, para ensinar dois adolescentes do sexo masculino, com idades de 16 e 17 anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista, ambos com baixos níveis cognitivos não verbal, a tolerar o corte de cabelo. Os participantes apresentavam severos problemas de comportamento (autolesivos, heterolesivos e agitação motora) e de baixa tolerância na atividade de cortar cabelo.…”