PURPOSE: To evaluate the incidence of fistula and stenosis of the cervical esophagogastric anastomosis with invagination of the proximal esophageal stump into the stomach after subtotal esophagectomy.
METHODS:We studied 54 patients who underwent subtotal esophagectomy, 45 (83.3%) patients with carcinoma and nine (16.6%) with advanced megaesophagus. In all cases the cervical esophagogastric anastomosis was performed with the invagination of the proximal esophageal stump inside the stomach.
RESULTS:Three (5.5%) patients had a fistula at the esophagogastric anastomosis, two of whom with minimal leakage of air or saliva and with mild clinical repercussion; the third had a low output fistula that drained into the pleural space, and this patient developed empyema that showed good progress with drainage. Fibrotic stenosis of anastomosis occurred in thirteen (24%) subjects and was treated successfully with endoscopic dilatation.
CONCLUSION:Cervical esophagogastric anastomosis with invagination of the proximal esophageal stump into the stomach tube presented a low rate of esophagogastric fistula and stenosis, thus becoming an attractive option for the reconstruction of alimentary transit after subtotal esophagectomy. Key words: Esophagus. Esophagectomy. Constriction, Pathologic. Anastomotic Leak, Gastroplasty.
RESUMOOBJETIVO: Avaliar a incidência de fístula e estenose da anastomose esofagogástrica cervical com invaginação do coto esofágico proximal no interior do estômago após esofagectomia subtotal.
MÉTODOS:Foram estudados 54 pacientes submetidos à esofagectomia subtotal, 45 (83,3%) com carcinoma e nove (16,6%) com megaesôfago chagásico avançado. Em todos os casos, a anastomose esofagogástrica cervical foi realizada com invaginação do coto esofágico proximal no interior do estômago.
RESULTADOS:Três (5,5%) pacientes apresentaram fístula, dois deles com saída mínima de ar e saliva pela incisão cervical que evoluíram com rápida cicatrização; o terceiro apresentou fístula de pequeno débito que drenou para o espaço pleural causando empiema que teve boa evolução após drenagem. Treze (24%) doentes apresentaram estenose fibrótica e foram tratados com sucesso com dilatação endoscópica.
CONCLUSÃO:A anastomose esofagogástrica cervical com invaginação do coto esofágico proximal no interior do estômago apresentou baixa incidência de fístula e estenose tornando-se opção atraente para a reconstrução do trânsito alimentar após esofagectomia subtotal.