A crescente busca por sorrisos brancos e perfeitos reflete um ideal estético que eleva a autoestima, aumentando a demanda por clareamento dental. O procedimento, realizado com peróxido de carbamida ou hidrogênio, pode causar sensibilidade dentinária, influenciada pela concentração e duração do tratamento. O objetivo deste estudo foi investigar a relação entre o uso de géis clareadores, a duração do tratamento e a sensibilidade dentinária. Para isso, foi realizada uma revisão da literatura recente, visando compreender melhor como esses fatores interagem e afetam a experiência do paciente durante e após o clareamento dental. Foi realizada uma revisão de literatura sobre a sensibilidade associada ao clareamento dental, utilizando Google Acadêmico, Scielo e PubMed. A pesquisa incluiu artigos em português e inglês, publicações originais, metanálises e revisões sistemáticas, utilizando as palavras-chave “clareamento dentário”, “sensibilidade dentária” e “dessensibilização da dentina”. A sensibilidade dentária é comum após clareamento, afetando 50% dos pacientes. Fatores como a frequência do tratamento e a falta de supervisão aumentam o desconforto. Agentes dessensibilizantes, como o nitrato de potássio, e técnicas como o uso de pasta de nano-hidroxiapatita ajudam a reduzir essa sensibilidade sem comprometer os resultados estéticos. O clareamento dental pode causar sensibilidade dentinária, mas agentes dessensibilizantes, como nitrato de potássio e fluoreto de sódio, ajudam a reduzir esse desconforto. Profissionais devem realizar uma anamnese detalhada e orientar sobre cuidados pós-tratamento para garantir eficácia e segurança no procedimento.