RESUMOEste estudo discorre sobre a tecnologia assistiva (TA) para estudantes surdos, sendo assim, faz-se importante contextualizar a perspectiva sobre a surdez no Brasil. Segundo dados do IBGE (2021) o Brasil possui mais de 2,3 milhões de pessoas surdas, e segundo a Federação Mundial dos surdos, 80 % não possuem fluência na leitura e escrita da língua portuguesa, utilizando a Língua de sinais (LS) como meio de comunicação e consideram a LS como sua língua materna. Dessa forma a tecnologia assistiva acaba se tornando umas das ferramentas de acessibilidade para essa população, usuária da Língua de Sinais Brasileira (Libras). Logo, esse artigo mostra quais são essas ferramentas e como elas podem ser utilizadas na educação especial, no Atendimento Educacional Especializado (AEE) que acontece na sala de recursos multifuncionais em duas disciplinas: no ensino de Libras e no ensino de Português na modalidade escrita, pelo professor especializado. Apoiamos a metodologia num estudo de cunho bibliográfico, visando autores que discutem a tecnologia assistiva na educação de surdos, com objetivo de investigar suas contribuições para evolução da aprendizagem dos estudantes surdos no ambiente escolar. Por fim, concluímos que devemos utilizar os recursos tecnológicos para oferecer aos estudantes com deficiência às diversas formas de realizar seus desejos e habilidades com autonomia, não só no AEE, mas se estendendo às salas de aula comuns, orientando e sugestionando aos professores regentes de turmas, que essas TA's podem e devem ser utilizadas com todos dos alunos, sem excluir ninguém, como requer a educação inclusiva.