Publicado pela ABM. Este é um artigo de acesso aberto distribuído sob os termos da licença Creative Commons CC BY-NC-ND (Attribution-NonCommercial-NoDerivs)-https:// creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/. a Resumo A Moringa oleifera é conhecida como a árvore da vida por suas inúmeras aplicações nas indústrias farmacêutica, cosmética e nutricional. Seu produto mais nobre é o óleo, que para ser extraído é necessário descascar a semente, na qual são gerados resíduos sem valor agregado. O uso da casca da semente de moringa oleifera tem efeitos ambientais e econômicos positivos como fontes renováveis de combustível. Em relação à questão ambiental, pode-se dizer que os gases de efeito estufa são emitidos, mas a quantidade é a mesma produzida pelo processo de decomposição natural. Além disso, durante o crescimento, quantidades de CO 2 são consumidas na fotossíntese, o que pode contribuir no balanço ao analisar a emissão desses gases na queima da casca. Neste trabalho foi caracterizada a casca da semente de moringa oleifera e avaliado seu uso na injeção de em altos-fornos. Os resultados iniciais mostram que este material tem uma boa taxa de combustão, altos voláteis e conteúdo de hidrogênio. Apesar de o teor de carbono e o poder calorífico serem menores que os do carvão mineral, é possível utilizar 40% da casca na injeção na mistura de carvão, reduzindo as emissões de CO 2 no processo. Palavras-chave: Biomassa; Moringa oleifera; Injeção de materiais pulverizados; Siderurgia; PCI.