Lesões faciais são comuns em emergências e representam desafios para cirurgiões plásticos. Elas variam de lacerações leves a fraturas complexas, afetando os pacientes física e emocionalmente. A avaliação inicial e uma equipe multidisciplinar são essenciais. O sucesso da reconstrução depende de fatores demográficos, estado de saúde e bem-estar psicológico do paciente para alinhar expectativas. Traumas faciais incluem danos a tecidos moles, ossos e estruturas neurovasculares, necessitando de imagens detalhadas para o planejamento e análise da gravidade das lesões. Esta revisão explora técnicas de microcirurgia em reconstruções faciais, com ênfase na eficácia de métodos e retalhos, bem como nas complicações de longo prazo. Foram revisados artigos da última década nas bases PubMed e LILACS com termos como reconstrução facial e microcirurgia, visando identificar técnicas eficazes para casos complexos. Os principais achados mostram a eficácia das técnicas microcirúrgicas em reconstruções faciais após traumas graves. Dos 180 artigos iniciais, 8 abordaram diretamente a aplicação de técnicas para restaurar função e estética. Foram observadas abordagens variadas, como o uso de próteses e materiais biocompatíveis, a técnica TED-Face para reconstruções faciais 3D, e o uso de retalhos de perfurantes de espessura controlada para defeitos extensos, combinando retalhos locais e livres para melhores resultados. Conclui-se que a microcirurgia para reconstrução facial oferece avanços significativos, permitindo resultados estéticos e funcionais satisfatórios, com menor risco de complicações. Ainda são necessários novos estudos para investigar a estabilidade a longo prazo e criar protocolos mais precisos e personalizados que aumentem a qualidade de vida dos pacientes.