AGRADECIMENTOSInicialmente agradeço ao doutor Lincoln que me aceitou em seu laboratório e me ajudou muito com ideias e discussões. Também pela grande amizade que cultivamos nestes anos.Agradeço a doutora Tania por ceder um espaço em seu laboratório para realização de experimentos de Bioquímica.Ao doutor Mauro e sua aluna Sirlei que nos convidaram para realizar colaboração em trabalhos científicos.Agradeço também aos colegas do Laboratório de Genética de Mosquitos Vetores de Doenças; Paloma que me ajudou nas análises morfométricas, ao Eduardo, Vivian, Camila, Stella, Carol, Flávia pelas ajudas gerais, amizade e pelas descontrações.Aos amigos e colegas do Laboratório de Biologia Celular e Ultraestrutura; André que me ajudou em muito com ideias e com experimentos de bioquímica e biologia molecular, Alexandre pelas ajudas gerais, Renato e Felipe pela amizade.Aos funcionários e colegas do Laboratório de Parasitologia: Cris, Fernanda, Juliane e Carlos pela ajuda com manutenção das colônias e montagem de asas dos mosquitos. A todos os malacólogos pela amizade criada no ambiente laboratorial.Aos membros da minha banca de qualificação, os quais me ajudaram com muitas ideias.A minha família pela compreensão e por estar sempre ao meu lado.A Ludmila pelo amor, companheirismo e dedicação a mim, além da ajuda para confecção deste trabalho.A todos as amizades feitas no Instituto Butantan e no Instituto de Ciências Biomédicas que, direta ou indiretamente, também contribuíram na minha formação.Agradeço também ao apoio financeiro do CNPq. Wolbachia pertence ao grupo das -proteobacterias e foi primeiramente relatada no início do século vinte. Desde então, este endossimbionte foi detectado em dezenas de espécies de invertebrados e os efeitos dessa bactéria na reprodução de seus hospedeiros têm sido cada vez mais investigados. Dentre eles estão: partenogênese, morte dos machos, feminização, alterações na aptidão reprodutiva e incompatibilidade citoplasmática. Este trabalho avalia e compara as diferenças fisiológicas e reprodutivas entre Culex quinquefasciatus infectados e não-infectados por Wolbachia. As larvas de mosquitos infectados e não-infectados não apresentaram diferenças de sobrevivência, porém as não-infectadas se desenvolveram mais rapidamente e atingiram o estágio adulto prematuramente. As fêmeas adultas não-infectadas estão mais aptas a depositar ovos, depositam maior quantidade de ovos e estes são também mais viáveis. Em contrapartida as fêmeas infectadas vivem mais tempo quando alimentadas com sangue, e necessitam de menos tempo, após a alimentação sanguínea, para depositar ovos. Nossos estudos indicam haver uma diferença quantitativa de proteínas existentes nos ovários durante o processo vitelogênico, entre mosquitos das duas colônias, porém este fato não é devido à transcrição diferencial de receptor de vitelogenina e de vitelogenina, a proteína majoritária no processo vitelogênico. Constatamos que o tamanho alar não é significativamente alterado com a desinfecção, porém há uma maior assimetria bilateral alar nos mo...