Tempo de escape em edificações: os desafios do modelamento de incêndio no Brasil

Abstract

Nesse trabalho, discute-se a formulação, dada na moderna normalização baseada em desempenho, do tempo necessário para o escape em edificações. Em paralelo, demonstra-se a necessidade de desenvolver ensaios nacionais que viabilizem o modelamento de incêndios no País, o que permitirá a determinação do tempo disponível para o escape seguro nas edificações brasileiras. As conclusões mostram a necessidade de atuar nessas duas direções para assegurar níveis aceitáveis de risco de incêndio nas edificações brasileiras.<br>In this work, the modern performance based formulation of escape time in buildings is discussed. In parallel, Brazilian fire safety institutions have shown that they must acquire capability to do some essential fire experiments needed to model compartment fires in Brazil. Conclusions show that it is important to develop proper actions to reduce the evacuation time needed and to evaluate the available safe escape time to assure adequate fire risks in Brazilian buildings

A Movimentação Humana Em Um Ambiente Construído Como Um Sistema Ergonômico Complexo

“…Este somatório de tempos (t T -tempo total gasto) deve ser considerado na concepção de um ambiente [GOUVEIA & ETRUSCO, 2002], onde:…”

Abordagem Ergonômica Da Movimentação Humana, Sua Natureza Complexa E Aspectos Para Sua Simulação

“…Quando uma situação de emergência se inicia, as pessoas irão levar um tempo para perceberem o acontecimento (tr -tempo de reconhecimento), outro tempo para iniciarem efetivamente uma reação (ta-tempo de resposta ou ação) e ainda o tempo efetivo de escape (tm-tempo de movimento). Este somatório de tempos (tT-tempo total gasto) deve ser considerado na concepção de um ambiente (GOUVEIA;ETRUSCO, 2002), onde:…”

Implementação De Alguns Fatores Ergonômicos Físicos E Cognitivos Para a Simulação Da Movimentação Humana

“…Cada agente necessita de um tempo mínimo para que possa fazer uma tomada de decisão e reagir adequadamente enquanto se movimenta. Este tempo não deve ser confundido com o tempo de pré-reação para o abandono de ambientes em situações emergência [GOUVEIA & ETRUSCO, 2002].…”