Temporalis fascia suspension in the treatment of ptosis

Abstract

Fifty-three eyelids with severe ptosis were treated by frontalis suspension with temporalis fascia. The surgical indications were limited to cases in which there was absent or minimal levator function. The authors used this as a primary modality in patients with congenital ptosis, blepharophimosis syndrome, Marcus Gunn jaw winking syndrome, severe progressive external ophthalmoplegia, severe blepharospasm and post-traumatic ptosis. Temporalis suspension was performed as a secondary procedure after failure of various other procedures, including levator resection, and suspension with PTFE (Goretex), Mersilene, or fascia lata. Results after an average followup period of six months (two to 14 months) were good in 51 cases ; in two cases release of the suspension and recurrence of ptosis were treated by re-suspension with fascia lata.Temporalis fascia has been used in the correction of ectropion, lagophthalmos in facial nerve palsy and in reconstruction of post-traumatic eyelid defects. It has three major advantages: (1) it is autogenous and hence better tolerated than synthetic materials such as Goretex or Mersilene;(2) it is easily harvested, requiring only one operative field, under local anesthesia; (3) it yields minimal post-operative morbidity (no interference with ambulation, shorter convalescence). The disadvantage of this procedure is the fragility of temporalis fascia as compared to fascia lata, which limits its use to patients over six years old.

Uso da fáscia temporal na suspensão frontal: descrição da técnica cirúrgica - Relato de caso

“…A quantidade de fáscia a ser colhida vai depender da lateralidade da cirurgia, se uni ou bilateral. Com bisturi lâmina 15 faz-se uma faixa de 6 cm de comprimento por 6 mm de largura (Figura 3), se a cirurgia é bilateral são confeccionadas duas faixas (18) .…”

“…O fechamento da ferida cirúrgica é realizado com a aproximação do subcutâneo utilizando vicryl 3.0 e do couro cabeludo com mononylon 4.0 (18) .…”

“…A fáscia obtida é lavada em solução fisiológica 0,9% e distendida em uma superfície lisa, em uma das extremidades inicia-se uma divisão no sentido vertical, a qual deverá finalizar cerca de 5 mm antes da outra extremidade de modo que quando distendida se obtenha uma nova faixa com cerca de 10 cm de comprimento por 3 mm de largura (18) (Figura 4).…”

“…A incisão palpebral é realizada da mesma forma que a incisão utilizada para abordagem da aponeurose do MLPS (2) , distante cerca de 8 mm da margem palpebral, se a ptose é unilateral utiliza-se como parâmetro a altura do sulco da pálpe-bra normal para que seja desenhada uma linha na pálpebra ptótica semelhante em altura, direção e extensão à pálpebra normal (18) .…”

“…Não é necessário a dissecção em direção ao rebordo orbitário superior. A faixa de fáscia temporal é fixada à face anterior do tarso (19) (Figura 5), em seu terço superior por 3 pontos, o central deve ser feito no nível da pupila, e os outros dois no nível do limbo medial e lateral (18) . São realizadas duas incisões de 4 mm logo acima da última fileira do supercílio, uma lateral divergindo cerca de 10 mm em relação ao limbo lateral e uma medial que deverá divergir 10 mm do limbo medial; é necessária que estas duas incisões sejam aprofundadas até alcançar o periósteo, uma terceira incisão frontal deverá localizar-se 10 mm acima das anteriores numa posição central (coincidindo com a pupila) sendo esta mais superficial que as outras com o objetivo de preservar o múscu-lo frontal (18) .…”