In this work the infestation with I. luciae on Didelphimorphia and Rodentia in different environments of Peruvian Amazon was studied. Didelphimorphia was represented by the family Didelphidae. Specimens belonging to Caluromys lanatus, Didelphis marsupialis, Marmosops sp.2, Metachirus nudicaudatus, Philander andersoni and Philander opossum were infested with adults I. luciae and one Micoureus sp. was infested with larvae. In Rodentia, the infestation with I. luciae nymphs was restricted to Hylaeamys perenensis, Hylaeamys yunganus and Oligoryzomys microtis, while one Oecomys bicolor (all Cricetidae) was infested with larvae of this species. The few larvae were found on rodents captured in primary forest. The only significant difference (P < 0.05) in prevalence of adult ticks on Didelphimorphia was between P. andersoni and M. nudicaudatus (chisquare distribution). Adult tick distribution was significant different in P. andersoni in comparison with M. nudicaudatus, P. opossum and D. marsupialis (Kruskal-Wallis test). No significant effect of month or environment was detected in relation to adult tick infestation on Didelphimorphia. The prevalence of nymphal infestation as well as tick distribution showed that H. perenensis and H. yunganus were significantly more prone to be infested with nymphs of I. luciae than O. microtis. Prevalence of nymph infestation was higher in primary and secondary forest than rural areas while abundance was higher in secondary forest when compared with rural areas (P < 0.05). Kruskal-Wallis test showed differences (P < 0.05) for nymphal infestation during December in relation to January, March, April and June. The natural cycle of I. luciae appeared to be continuous, bound to adult tick infestation on Philander and nymphal infestation on Hylaeamys in forested environs. bicolor (todos Cricetidae) esteve infestado por larvas de I. luciae. As poucas larvas foram encontradas em roedores capturados na floresta primária. A única diferença significante (P < 0.05) na prevalência de carrapatos adultos em Didelphimorphia foi entre P. andersoni e M. nudicaudatus (distribuição chi-quadrado). A distribuição de carrapatos adultos foi significativamente diferente em P. andersoni quando comparado com M. nudicaudatus, P. opossum e D. marsupialis (teste Kruskal-Wallis). Nenhum efeito significante do mês ou ambiente foi observado em relação à infestação por carrapato adulto em Didelphimorphia. Tanto a prevalência de infestações por ninfas, como a distribuição do carrapato indicaram que H. perenensis e H. yunganus estiveram mais propensos a estarem infestados por ninfas de I. luciae do que O. microtis. A prevalência de infestações por ninfas foi maior em florestas primária e secundária do que em áreas rurais, enquanto que a abundância foi maior em floresta secundária, quando comparada com áreas rurais (P < 0.05). O teste Kruskal-Wallis indicou diferenças (P < 0.05) para infestações por ninfas durante Dezembro, em relação a Janeiro, Março, Abril e Junho. O ciclo natural de I. luciae parece ser continu...