Nos últimos anos o vírus causador da Aids (HIV), passou a ser mais expressivo na terceira idade, fato que não progrediu junto à melhoria na assistência médica de maneira suficiente para combatê-lo, despertando questionamentos sobre a qualidade das intervenções médicas no cuidado à pessoa idosa. Por conta disso, este estudo teve como objetivo discutir a importância das intervenções médicas na assistência em saúde a idosos com HIV/Aids. Trata-se de uma revisão narrativa, o processo de coleta de dados realizado no período de setembro a dezembro de 2021, com acesso às plataformas: SciELO, PubMed, Google Acadêmico, Biblioteca Virtual em Saúde e DATASUS. Nos estudos analisados, os achados foram de que, por despreparo em trabalhar com assuntos relacionados à sexualidade do idoso, seja pela diferença de idade e/ou pelo gênero, muitos profissionais expõem os idosos a vulnerabilidades: maior risco de exposição ao vírus devido a carência de informações sobre o tema e negligência em diagnósticos, como por exemplo, tal invisibilidade da sexualidade da pessoa idosa se refletir na sorologia anti-HIV não ser rotina na atenção primária, comprometendo o diagnóstico e o tratamento precoce do HIV/Aids com manutenção da cadeia de contaminação e transmissão do vírus entre essa população. Conclui-se que a necessidade de os profissionais abordarem diversos temas relacionados à vida do idoso, para contemplar as várias dimensões de sua existência incluindo a sexualidade, e que os gestores elaborem políticas públicas que favoreçam tal abordagem.