Este relato de experiência propõe-se a avançar nas reflexões sobre o conceito de mini-histórias e discutir de que maneira impacta na documentação pedagógica com bebês e crianças pequenas na escola da infância e na formação docente. Mediante compromisso ético, estético e político com as crianças, refletir acerca da formação profissional se faz tão urgente, pois os condicionamentos sociais e ideológicos estarão à espreita no encapsulamento do discurso a uma obrigação protocolar formatada. Capturar pequenos fragmentos de cenas, registros sensíveis, observar, olhar e escutar ativamente as narrativas e cenas do cotidiano trazem importantes reflexões sobre o tempo, espaço, acolhimento, interações, relações, movimentos e brincadeiras que acontecem na complexidade do dia-a-dia na escola da infância, e oxalá revelam a cultura infantil. No ordinário do cotidiano pela produção das mini-histórias emerge o extraordinário.