Terapia anti-retroviral: fatores que interferem na adesão de crianças com HIV/AIDS

Abstract

O objetivo deste estudo foi conhecer os fatores que interferem na adesão à terapêutica medicamentosa em crianças infectadas pelo HIV/AIDS, relatados por 12 cuidadores em um serviço de referência em AIDS, em Fortaleza-CE. Os dados foram obtidos mediante entrevista, e, com eles, foram apurados fatores que dificultaram a adesão terapêutica, evidenciando relatos referentes à apresentação da droga, horário da tomada do medicamento, efeitos colaterais, falta na distribuição de medicamento gratuito, dificuldade de acesso regular ao serviço de saúde e problemas financeiros. Constatou-se a importância de conhecer o contexto social no qual a criança está inserida e as dificuldades no uso dos anti-retrovirais para intervir de forma eficiente e possibilitar uma melhor qualidade de vida às crianças.

Social representations of AIDS and their quotidian interfaces for people living with HIV

“…However, in nearly three decades of the epidemic, progress is evident concerning the treatment of this disease because, with the advent of the antiretrovirals, there has been a significant improvement in the quality of life of people living with HIV. For this reason, AIDS now presents the characteristics of a chronic disease (4) .…”

The role of the nurse and the recommendations for promotion of pediatric healthcare in brazilian nursing publications

“…Quanto à criança, foram dadas recomendações bem específicas para a Enfermagem, em se tratando de problemas. O estudo de Feitosa et al 10 sugere que a Enfermagem elabore roteiros levando em consideração as rotinas das crianças, para facilitar a administração dos medicamentos. E Oliveira et al 11 recomendam que haja estímulo tátil do enfermeiro ao recém-nascido prematuro, amenizando os efeitos da ambiência inadequada e intervenções desconfortáveis e permitindo que o recém-nascido vivencie mais qualidade no cuidado de Enfermagem oferecido.…”

Cuidado à criança com HIV: percepção do cuidador

“…A maioria, 11 (64,7%), recebia em média até R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês; três (17,65%) referiram receber entre R$ 500,00 (quinhentos reais) e 1.000,00 (mil reais) e três (17,65%) de R$ 1.000,00 (mil reais) a 1.500,00 (mil e quinhentos reais). Diante dessa renda, é possível perceber o empobrecimento dos cuidadores de crianças com HIV, aspecto que entra em consonância com estudos realizados por Feitosa et al (2008). Nove (52,9%) eram os responsáveis pelo sustento da família, seis (35,2%) tinham como provedores seus cônjuges; um (5,9%) o irmão e um (5,9%) outras pessoas.…”