“…As literaturas brasileira e internacional apresentam diversos cenários em que o modelo da ACT foi aplicado, como dor crônica (Herbert et al, 2018;Saban, 2013;Sousa & De Farias, 2014), ansiedade (Lima, 2019;Sianturi, Keliat & Wardani, 2018;Vogel, 2014) e depressão (Cardoso, 2011;Pots et al, 2016). Hayes et al (2006) citam ainda estudos que demonstram sua eficácia abordando transtornos de personalidade, psicose, abuso de substâncias e estresse� De acordo com Strosahl, Robinson e Gustavsson (2012), foram surgindo pesquisas que utilizaram a ACT em intervenções mais curtas, de uma a quatro sessões, tanto no formato de terapia como de sessões de psicoeducação, as quais trouxeram consigo resultados a longo prazo, motivando a criação da Terapia Focal de Aceitação e Compromisso (do inglês, FACT, em tradução livre; não confundir com a junção da ACT com a FAP, também conhecida como FACT)� Segundo estes autores, ela é basicamente uma versão condensada da ACT, que mantém seus princípios fundamentais e se utiliza de estratégias de aceitação e mindfulness para promover mudanças a partir de intervenções de curto prazo.…”