A terapia manual define-se por utilizar as mãos para avaliar, tratar ou restaurar funções musculoesqueléticas. O objetivo deste estudo foi investigar a aplicabilidade e frequência de uso da terapia manual por fisioterapeutas no estado do Rio Grande do Sul. A pesquisa foi do tipo descritiva com caráter quantitativo com aplicação de um questionário para fisioterapeutas, tendo amostra de 378 profissionais. Inicialmente o questionário foi encaminhado aos fisioterapeutas e a divulgação ocorreu por meio das redes sociais. Foi fornecido um link para acesso ao formulário Google, onde este ficou disponibilizado durante 60 dias, sendo composto por 20 questões e abordou aspectos referentes a prática da terapia manual durante as intervenções destes profissionais. Os resultados foram analisados por meio de estatística descritiva com média e desvio padrão, e os mesmos expressos em tabelas e gráficos e foi utilizada porcentagem. A grande parte dos profissionais (80,4%) formaram-se em instituições privadas e 146 (38,6%) possuem menos de 5 anos de formação. Mais da metade (56,3%) dos respondentes sempre utilizam a terapia manual. As técnicas mais aplicadas foram a mobilização articular e miofascial, com o propósito de promover analgesia, mobilização de tecidos moles, ganho de amplitude articular e diminuição da tensão muscular. Concluiu-se que quase a totalidade dos fisioterapeutas fazem uso da terapia manual, com benefícios articulares, musculares e fasciais com ampla aplicabilidade na sua prática clínica.