A gravidez é um estado que pode provocar uma intolerância aos carboidratos e à Diabetes Mellitus (DM). Quando essa doença é diagnosticada durante a gravidez é denominada Diabetes Mellitus Gestacional (DMG). A presença de DMG implica alto risco para mãe e para o recémnascido. O estudo tem como objetivos: descrever o perfil socioeconômico, epidemiológico e clínico das gestantes portadoras de DMG; Compreender o conhecimento das gestantes portadoras de DMG, atendidas em uma instituição de referência em saúde da mulher no Estado do Ceará, sobre sua patologia. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa e quantitativa, com predominância qualitativa, realizado em um hospital público de Fortaleza/Ce, no período de agosto a outubro de 2011, através da aplicação de um questionário. Os dados quantitativos foram analisados através do programa estatístico SPSS e os dados qualitativos através do Método Fenomenológico de Amedeo Giorgi (1985). Os resultados apontam que o diagnóstico de 6 (35,4%) das participantes DMG ocorreu antes da 20a semana de gestação; que das gestantes pesquisadas, 11 (64,7%) relataram que tinham parentes diabéticos, indício preocupante, tendo em vista que o histórico familiar é um fator de risco para desencadear DMG. Observou-se também que 12 (70,06%) tiveram o pré-natal com quantidade de consulta preconizada pelo Ministério da Saúde, mesmo assim a maioria informou que não foi alertada quanto a DMG. Conclui-se que as gestantes entrevistadas não possuem muita informação sobre sua patologia e possíveis complicações.