“…A par do trabalho de W. Viveen, exclusivamente de âmbito geomorfológico, desenvolveu -se, na margem direita do Minho, um outro programa de investigação centrado no estudo geoarqueológico das ocupações paleolíticas aí existentes (Méndez -Quintas, 2017;Méndez -Quintas & alii, 2019a;Méndez -Quintas & alii, 2020a). Com ele pretendeu -se (e pretende -se ainda) dar continuidade aos projetos pontuais iniciados nos anos oitenta e nos finais da década de noventa (Cunha -Ribeiro & alii, 2017), seguindo -se agora uma perspetiva mais atualizada e com forte cariz interdisciplinar, fruto de avanços técnicos e metodológicos, que procurou também integrar a realidade arqueológica regional no âmbito mais alargado da Península Ibérica (Méndez -Quintas & alii, 2019a, 2020a2020b;Demuro & alii, 2020). A existência ou não de uma ocupação anterior ao Pleistocénico Médio e a caracterização das indústrias acheulenses localmente representadas, tanto no que diz respeito à sua "origem" como ao seu devir, foram algumas das problemáticas que E. Méndez-Quintas almejou esclarecer.…”