The anastomosing pattern and the extensively distributed scroll bars in the middle Amazon River

Abstract

The middle Amazon River, between the confluences of the Negro and Madeira Rivers in Brazil, shows an anastomosing morphology with relatively stable, multiple interconnected channels that locally enclose floodbasins. Additionally, this system is characterized by sinuous secondary channels with meander development, discontinuous natural levees concentrated on the concave banks and extensively distributed scroll bars mainly in the islands, related to subrecent and present‐day migration of mainly secondary channels. This distinguishes the Amazon from many other anastomosing rivers that have laterally stable, non‐meandering channels. We analyzed sedimentary processes using field data, morphology and channel changes trough a temporal analysis using remote sensing data and obtained optically stimulated luminescence (OSL) dating to understand the genesis of this large anastomosing river and the development of its meandering secondary channels. Scroll bars have developed in a multichannel river system at least since 7.5 ± 0.85 ka. Avulsion is inferred to have played a minor role in the formation of this anastomosing system, with only one documented case while mid‐channel bar formation and chute cut‐offs of the main and secondary channels are the main formative mechanisms of anastomosis in this system. Differences in resistance to erosion control the relatively straight main channel and allow secondary channels to develop a meandering platform. Vegetation contributes to the relative stability of islands and the floodplain. Low gradient and high average aggradation rate (1.1 mm yr−1) are conditions which favor the development of anastomosis. Additionally, stable external conditions, low abandonment rate of older channels and independence from high avulsion frequency suggest a long‐lived, semi‐static type of anastomosing river in this reach of the Amazon. Copyright © 2012 John Wiley & Sons, Ltd.

Análise multitemporal do sistema fluvial Solimões-Amazonas entre os tributários Purus e Negro, Amazônia Ocidental, Brasil

“…A elevada estabilidade dos canais do sistema Solimões-Amazonas no trecho estudado pode estar associada a alguns fatores, como: 1) o barramento na margem esquerda deste sistema, no trecho entre os tributários Manacapuru e Madeira, por rochas siliciclásticas cretáceas-neógenas que impedem sua migração para norte (Soares, 2007;Rozo et al, 2012); 2) a maior subsidência deste sistema a jusante da confluência com o rio Negro (Meade et al, 1985;Filizola e Guyot, 2009;, que pode ter criado maior espaço de acomodação e induzido os processos de agradação vertical, favorecendo a estabilidade dos canais; 3) a elevada estabilidade lateral dos canais individuais deste sistema, a qual pode ser relacionada à combinação do grau de coesão das barras marginais e ilhas e fitoestabilização (Soares, 2007). A variação desses parâmetros tem sido discutida em diversos estudos (Smith, 1976;Cairncross et al, 1988;Makaske, 2001).…”

“…(A) Mapa da América do Sul, (B) destaca parte da rede de drenagem do sistema fluvial Solimões-Amazonas, dos seus principais afluentes até a confluência com o rio Madeira, onde foram realizados os principais estudos de análise multitemporal descritos na literatura. (C) Mostra a rede de drenagem e as vias de acesso da região entre Coari e Itacoatiara, destacando os trechos estudados (áreas 1, 2 e 3) entre os tributários Purus e Negro e retângulo pontilhado, entre o Negro e o Madeira, referente aos estudos de Rozo (2004) e Rozo et al (2005Rozo et al ( , 2012. suas nascentes nos Andes Peruanos até sua foz no oceano Atlântico.…”

“…Atualmente, o sistema fluvial Solimões-Amazonas tem sido classificado como anabranching por Latrubesse (2008) ou anastomosing por Kalliola et al (1992), Mertes et al (1996), Latrubesse e Franzinelli (2002), Rozo (2004) e Rozo et al (2012). O termo anabranching tem sido utilizado para caracterizar uma rede interconectada de canais separados por ilhas vegetadas e planícies de inundação, sendo aplicado a qualquer padrão de multicanais (Nanson e Knighton, 1996), enquanto rios anastomosing correspondem a um tipo de baixa energia, dentro do estilo anabranching, com planície de inundação rica em matéria orgânica e coesiva (Nanson e Knighton, 1996;Makaske, 2001).…”

“…Um dos trabalhos pioneiros foi o de Mertes et al (1996), que analisaram este sistema desde Iquítos (Peru) até a foz do rio Amazonas, destacando as modificações e mobilidade dos canais em diversos trechos. Estudos recentes definiram valores de taxas de erosão, deposição e migração dos canais do sistema Solimões-Amazonas entre os tributários Negro e Madeira (Rozo, 2004;Rozo et al, 2005Rozo et al, , 2012, na confluência do rio Japurá com o rio Solimões (Peixoto et al, 2009) e no trecho do rio Solimões na fronteira tríplice Brasil-Peru-Colômbia (Rozo e Soto, 2009, 2010Rozo et al, 2014).…”

Remotely Sensed Trajectory Analysis of Channel Migration in Lower Jingjiang Reach during the Period of 1983–2013

“…At present, errors of channel dynamic comparison caused by water level variations can be easily recognized. The images with minimal water level differences and maximal time intervals were selected among all the available images [16]. Images acquired in the low water season were recommended for use in detecting fluvial dynamics [17].…”