Este estudo investigou as estratégias de avaliação utilizadas por professores de Anatomia Humana em universidades brasileiras, empregando o método "bola de neve" para a coleta de informações. A coleta de dados foi realizada por meio do preenchimento de um questionário validado por especialistas e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado de Mato Grosso, sob o protocolo número 5.311.817. A amostra foi composta por 41 professores, sendo a maioria do sexo masculino (73,17%) e com idades entre 29 e 45 anos (51,21%). Cerca de 78% relataram ter formação na área de Anatomia Humana. Durante as avaliações diagnóstica e formativa, prevaleceram aulas expositivas dialogadas (70,7%) e avaliações práticas (61%), enquanto avaliações práticas e teóricas predominaram na avaliação somativa (82,9%). As dificuldades relatadas incluíram a necessidade de instrumentos avaliativos eficientes e a redução da carga horária destinada à disciplina. Os resultados destacam a necessidade de repensar a avaliação em Anatomia Humana, considerando o conhecimento prévio e o progresso dos estudantes. Embora as avaliações teóricas e práticas sejam predominantes, é essencial promover uma avaliação centrada na aprendizagem com formação contínua para os professores, visando o desenvolvimento das competências dos estudantes.