RESUMO -Visando fortalecer a implantação da cultura da Macaúba, por agregação de valores, vislumbra-se o aproveitamento dos óleos extraídos da polpa e da amêndoa do fruto para a produção cosméticos. Na composição do óleo da polpa predominam os ácidos oleico e palmítico e no óleo da amêndoa os ácidos láurico e oleico. Esses componentes são emolientes naturais semelhantes aos presentes na epiderme, possibilitando seguir uma tendência cosmética do uso de produtos biomiméticos. Ainda, a presença de quantidades significativas de vitaminas A, E e β-caroteno no óleo da polpa, direciona o aproveitamento das propriedades farmacológicas desse composto natural. Neste trabalho apresenta-se uma comparação entre as propriedades relevantes dos óleos da polpa e da amêndoa da Macaúba com óleos de amêndoa (Prunus dulcis) e coco (Cocos nucifera), típicos da indústria de cosméticos, além do óleo de pequi (Caryocar brasiliense), outra matéria-prima brasileira inovadora na indústria de cosméticos.
INTRODUÇÃOA procura por novas matérias-primas e tecnologias para o desenvolvimento de formulações cosméticas cada vez mais eficazes e compatíveis aos diferentes tipos de pele e de produtos tem sido uma constante por parte dos pesquisadores e formuladores da indústria de cosméticos.Os óleos vegetais são uma rica fonte de ácidos graxos e têm sido utilizados com sucesso em produtos cosméticos. Devido a propriedades lubrificantes, de amaciamento, de alisamento e de proteção, são classificados como emolientes. Esses óleos fazem a pele parecer lisa e devidamente umedecida. Recentemente, muita atenção tem sido voltada aos chamados óleos virgens, cujas composições são similares às presentes no interior de sementes de oleaginosas, sendo obtidos por prensagem a frio, de forma a assegura uma melhor qualidade do óleo. Óleos vegetais obtidos por esse método contém um grande número de compostos essenciais para o Área temática: Engenharia Ambiental e Tecnologias Limpas 1