Este artigo teve como objetivo conhecer quais são as tecnologias que melhoram a comunicação da enfermagem com as mulheres em amamentação. A metodologia utilizada foi de uma pesquisa qualitativa com ênfase na revisão integrativa das bases de dados BVS e SCOPUS, em português, inglês e espanhol. Os estudos incluídos foram artigos originais publicados de 2006 a 2019, com os seguintes descritores: “aleitamento materno”, “comunicação em saúde”, “enfermagem”, “mulheres” e “tecnologia”. Foram identificados 118 estudos que, após a seleção, resultaram num total de vinte e seis estudos analisados em três categorias: (1) empoderamento e autoeficácia materna para o aleitamento materno; (2) conceitos e práticas de amamentação e (3) práticas de educação em saúde na promoção do aleitamento materno. Para análise dos resultados foi utilizado à classificação de tecnologias duras, leve-duras e leves de Merhy. As tecnologias em saúde ainda são pouco utilizadas pelos enfermeiros na comunicação com mulheres em aleitamento, ainda que as tecnologias duras e leve-duras às tenham sido mencionadas em parte, pelos profissionais de saúde. Contudo, percebe-se que nos últimos cincos anos houve aumento na produção de estudos sobre a comunicação dos enfermeiros com mulheres que amamentam. Destaca-se entre elas, o uso de tecnologias educativas para o empoderamento e autoeficácia das mulheres na amamentação.