“…2,19 A Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) relata que a incidência e prevalência de IRC tem aumentado de forma progressiva nos últimos anos, visto que em países desenvolvidos há uma estimativa de 10% a 13%, gerando altos custos no tratamento, principalmente à pacientes em uso de terapia renal substitutiva (TRS) que vêm aumentando gradativamente em todo o mundo, inclusive no Brasil com estimativa de 100.397 pessoas dialisadas em 2018. 1 Os portadores de Insuficiência Renal dependentes de Terapias Renais Substitutivas (Hemodiálise e Diálise peritoneal) sofrem inúmeras limitações nos aspectos biopsicossociais, que refletem em insegurança quanto a realização de suas atividades de vida diária, sentimento de não aceitação a realidade que o tratamento impõem, limitações físicas, sexuais, psicológicas, familiares e sociais, que afetam a qualidade de vida, dispondo de sentimento negativos, medo do prognóstico, incapacidade, dependência econômica e alteração da autoimagem, posto isso, os pacientes devem valer-se de estratégias de enfrentamento para lidar com a negatividade, dispondo do apoio familiar e da resiliência. 3 A qualidade de vida (QV) é caracterizada por fatores multidimensionais que abrangem os aspectos biopsicossociais, dando ênfase ao bem-estar do indivíduo, desta forma, para uma avaliação precisa, faz-se necessário a utilização de instrumentos psicométrico com parâmetros fidedignos como o WHOQOL, instrumento produzido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que permite melhor avaliação individual da QV em grupos distintos.…”