“…Desta forma, os/as alunos/as podem exercer a sua cidadania "com assunção da sua própria voz e de voz própria" (Magalhães & Stoer, 2005, p. 93), ou seja, que sejam realmente ouvidas e que a sua voz tenha significado no seu íntimo, mas também no coletivo. Como Lucie Sauvé adverte, não se trata de "moldar futuros cidadãos" (2017, p. 115), mas antes de as/os envolver em projetos significativos, relacionados com questões que as/os afetem, e através dos quais possam desenvolver a sua capacidade de investigação e de ação (Buttimer, 2018). Até porque a cidadania é "uma prática de identificação com questões públicas (…) de interesse comum (…) e não um resultado" (Biesta & Lawy, 2006, p.75), muito menos de um trajeto educativo instrumentalizado.…”