Objetivo: identificar o perfil clínico de crianças em pós-transplante de células-tronco hematopoiéticas.Método: pesquisa quantitativa, transversal, retrospectiva, em serviço transplantador do Sul/Brasil, com dados de prontuários de crianças com 12 anos incompletos, submetidas a transplante. Para análise utilizaram-se medidas de tendência central, dispersão, frequências e testes do qui-quadrado e Fisher para associar variáveis.Resultados: a média de idade foi de 6,2 anos, predomínio do sexo masculino 92 (66,7%), diagnóstico Anemia de Fanconi 42 (30,4%) e transplante alogênico não aparentado 71 (51,4%). A alta hospitalar aconteceu em até 30 dias pós-transplante para 85 (61,6%) e 48 (34,8%) foram reinternadas. As perdas do cateter acometeram 11 crianças (8%) e as principais intercorrências clínicas ambulatoriais foram dor, tosse, coriza e febre. Infecção viral esteve relacionada ao transplante não aparentado e doença do enxerto contra hospedeiro.Conclusão: o perfil identificado corrobora o planejamento de cuidados a esta população, contribuindo com a prática de enfermagem.