“…A triptantrina tem sido isolada de diversas fontes naturais, incluindo plantas, fungos, bactérias e, curiosamente, também em mamíferos (nomeadamente da urina do elefante asiático, Elephas maximus, e do líquido do saco da asa do morcego Saccopteryx bilineata) [4]. De entre as plantas tradicionalmente usadas para produzir corantes, destacam-se as espécies Isatis tinctoria, Polygonum tinctorium, Strobilanthes cusia (índigo Assam), Strobilanthes formosanus (índigo naturalis) e Wrightia tinctoria [4][5][6][7]. Considerando estas fontes naturais, torna-se evidente a existência de uma relação entre a triptantrina e o índigo, um corante icónico usado desde tempos ancestrais até aos nossos dias, por exemplo no processo de tingimento da ganga [8,9].…”