“…A atitude individual (agência), a postura perante as estruturas sociais, o cumprimento de normas, regras e deveres, determinante para formular capital social (PORTES, 2000;PUTNAM, 2002), até mesmo o poder que o indivíduo sente no interior do conjunto das estruturas sociais e formações grupais em que se movimenta, e que lhe são próprias (WILSON et al, 2012, p. 155), são o resultado do quadro de valores absorvidos no contexto familiar e no meio envolvente: local (em grupo laboral, social, familiar, desportivo, ambiental, cultural, musical, entre outros) e global (estruturas sociais regionais, nacionais, europeias e mundiais). É no processo de socialização primária que se deve iniciar a consciencialização socio-ambiental no combate às alterações climáticas, para que na fase adulta os indivíduos se transformem em abelhas e procedam à polarização de boas práticas, que tanta falta faz em Portugal, na Europa e no Mundo, com destaque para os Estados Unidos da América, que foi no passado recente o principal emissor de gases com efeito de estufa (35% das emissões totais em 1990), mas que não ratificou o Protocolo de Quioto, justificando a sua decisão com o facto de a China não estar no acordo (SUNSTEIN, 2007). Esta situação tem contribuído para o atraso nas negociações, porque a ausência dos EUA no Protocolo é invocada por outros países para também ficarem de fora 24 .…”