The Confusion Over Psychopathy (I): Historical Considerations

Abstract

This article is the first in a two-part series on psychopathy. Psychopathy is an elusive and perplexing psychological construct. Problems posed by this mental disorder are linked to changing historical interpretations impacting the current clinical community's general understanding of it, especially in relation to Antisocial Personality Disorder (ASPD). Accordingly, the researchers provide a thorough analytical review of the major transitions associated with psychopathy's historical development. This assessment demonstrates where and how the nomenclature, meaning, degree of social condemnation, and prognosis for this mental disorder have changed. Ultimately, this article clarifies much of the uncertainty surrounding this misunderstood psychological construct.

Evolução do DSM quanto ao critério categorial de diagnóstico para o distúrbio da personalidade antissocial

“…As nomenclaturas diagnósticas, assim como as descrições sintomáti-cas, mudavam de autor para autor. Essas diferenças eram salientadas pelas percepções sociais e culturais que cada estudioso tinha do fenômeno em uma dada época, influenciando o modo de descrever e tratar um indivíduo com desajustamento desses padrões 1,2,3 . A difusão de critérios para a formulação diagnóstica não era econômica e muito menos precisa.…”

“…Quer as diretrizes diagnósticas sejam precisas ou nem tanto, um volume considerável de investigações foi realizado utilizando os critérios diagnósticos do DSM para reconhecer os padrões patológicos da personalidade. Entre tais padrões disfuncionais, em decorrência do grande impacto social imediato, o TPAS -e sua coocorrência com a psicopatia (PP) -vem sendo estudado sistematicamente por vários pesquisadores muito antes da origem desse manual, mas sendo extensamente investigado a partir dele 1,10 . Há o reconhecimento de que a dificuldade de adaptação às expectativas sociais, a irresponsabilidade, a impulsividade, a instabilidade no trabalho, a agressão sem motivos aparentes, o abuso de substâncias, entre outros sintomas, causam grande prejuízo à sociedade e aos próprios indivíduos que produzem esses comportamentos.…”

“…É nessa edição que surgiram os critérios para a classificação do TPAS assim como o termo PP, por influência da obra de Cleckley 1,[23][24][25] . O TPAS era caracterizado pelos seguintes sintomas: 1) indivíduos não socializados; 2) impulsivos; 3) sem culpa ou remorso; 4) egoístas; 5) indivíduos insensíveis que racionalizavam seu comportamento e 6) que não aprendiam com a experiência 24 .…”

Psicopatia e Reconhecimento de Expressões Faciais de Emoções: Uma Revisão Sistemática

“…Os critérios do TPA são destinados apenas a avaliar os aspectos comportamentais antissociais da psicopatia, sem contemplar as características afetivas e interpessoais nucleares do transtorno (e.g. insensibilidade afetiva, ausência de empatia, charme superficial, manipulação; Arrigo & Shipley, 2001).…”

Insensitivity to suffering: the relation of psychopathic traits to somatic processing, first-person and third-person pain.

“…In 1941, with the publication of The Mask o f Sanity, Cleckley provided extensive clinical descriptions of the characteristics of psychopathy, which have remained relatively stable to the present day (Hart & Hare, 1997;Salekin, 2002). Although the personality characteristics of psychopathy put forward by Cleckley, such as a lack of remorse, impulsivity and callousness, were included in the original Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM; American Psychiatric Association, 1952), subsequent editions consisted largely of behavioural descriptions focusing on social deviance and criminality under the term Antisocial Personality Disorder (APD; Arrigo & Shipley, 2001;Millon, 1981). This shift from personality-based descriptions of psychopathy to behaviourally-based descriptions occurred because of the prevailing belief among members of the DSM-III Task Force that the clinical inferences required to determine the personality characteristics o f a psychopath lowered the reliability of accurate diagnosis (Arrigo & Shipley, 2001;Hare 1996).…”