The contribution of enhancing lesions in monitoring multiple sclerosis treatment: is gadolinium always necessary?

Tsantes, Elena; Curti, Erica; Ganazzoli, Chiara; Puci, F; Bazzurri, Veronica; Fiore, Alessia; Crisi, Girolamo; Granella, Franco

doi:10.1007/s00415-020-09894-1

Cited by 6 publications

(7 citation statements)

References 23 publications

Supporting

Mentioning

Contrasting

Unclassified

Order By: Relevance

“…Embora com diferentes protocolos imagiológicos e limitações como a natureza retrospetiva ou as amostras reduzidas, selecionadas e homogéneas de doentes com EM SR, as conclusões das investigações mencionadas são unânimes: há uma baixa incidência (1,1% a 15,0%) de lesões que realçam com contraste sem correspondente aumento da carga lesional (traduzido por lesões novas/aumentadas) em sequências não contrastadas (T2-FLAIR/DIR/T2-STIR). 3,7,8,52,[56][57][58][59] Estas lesões seriam explicadas por fenómenos de reativação inflamatória de lesões pré-existentes, 7 e teriam um papel questionável na gestão clínica do doente, sendo a captação de contraste um fenómeno precoce e transitório, com baixa probabilidade de ser detetado por rotina.…”

Section: Lesões T2 Novas/aumentadas Na Monitori-zação Da Atividade Da...unclassified

“…Face a estes resultados, é consensual o contributo limitado do GD na definição de doença ativa, em RM de rotina, em indivíduos clinicamente estáveis, com carga lesional baixa a moderada 8 e sem evidência de novas lesões/aumentadas nas sequências não contrastadas. 3,7,52,[56][57][58][59] A implementação prática de protocolos de uso condicionado de GD, com decisão em tempo real sobre a aplicação de contraste (consoante o aumento da carga lesional em T2-FLAIR), sustentou ainda a viabilidade do uso exclusivo das lesões T2 novas/aumentadas para propósitos de mo-…”

Section: Lesões T2 Novas/aumentadas Na Monitori-zação Da Atividade Da...unclassified

“…• As técnicas e marcadores emergentes de inflamação crónica e leptomeníngea carecem de validação adicional e ainda não são recomendados na prática clínica. inflamatória recente e avaliação da resposta ao tratamento, 52,56,58 sobretudo perante TMD menos eficazes, que teriam uma resposta subestimada com base unicamente nas lesões em T2/FLAIR. 54,55 As lesões ativas em T1 após contraste têm ainda um papel decisivo na aferição do prognóstico, associando-se a índices superiores de incapacidade a longo prazo.…”

Section: Cartas Normas Orientação Artigo Original Editorialunclassified

See 2 more Smart Citations

Utilização de Gadolínio nas Ressonâncias Magnéticas de Controlo em Doentes com Esclerose Múltipla: Recomendações Atuais

Cruz,

Pereira,

Batista

2024

Acta Med Port

View full text Add to dashboard Cite

A esclerose múltipla é a doença desmielinizante do sistema nervoso central mais frequente, caracterizando-se pelo início precoce e incapacidade progressiva. A ressonância magnética, pela elevada sensibilidade e especificidade na deteção de lesões desmielinizantes, é o exame complementar mais útil nesta patologia, sendo a administração de meios de contraste com gadolínio um importante contributo na interpretação imagiológica. Embora o contraste seja imprescindível no âmbito do diagnóstico, a sua utilização por rotina na monitorização da atividade de doença, resposta ao tratamento e respetivas complicações é controversa. O objetivo deste artigo é reunir as recomendações atuais relativas à utilização do gadolínio no seguimento imagiológico da esclerose múltipla e definir um protocolo clínico efetivo e seguro. A revisão da literatura foi conduzida na PubMed, recorrendo aos termos ‘esclerose múltipla’, ‘ressonância magnética’ e ‘gadolínio’ ou ‘meio de contraste’. Foram selecionados artigos publicados entre janeiro de 2013 e de 2023 relativos à segurança do gadolínio e à sua utilização na ressonância magnética de controlo dos doentes adultos com diagnóstico de esclerose múltipla. Apesar de nenhuma consequência biológica ou clínica ter sido inequivocamente atribuída à retenção cerebral do gadolínio, que foi reportada maioritariamente com agentes lineares, as autoridades de saúde têm vindo a recomendar a restrição do contraste a circunstâncias clínicas essenciais. Na esclerose múltipla, a deteção de lesões subclínicas com captação de gadolínio sem tradução em lesões novas/aumentadas nas sequências ponderadas em T2 ocorre raramente e com impacto na decisão terapêutica questionável. Por outro lado, o gadolínio assume uma sensibilidade superior no diagnóstico diferencial de surtos clínicos, na deteção de atividade inflamatória recente, antes e após o início de uma terapêutica e nos doentes com elevada carga lesional ou lesões difusas/confluentes nas sequências ponderadas em T2. Contrariamente ao rastreio da leucoencefalopatia multifocal progressiva, a monitorização da síndrome inflamatória de reconstituição imunológica beneficia também da inclusão do gadolínio. É exequível e segura a exclusão do gadolínio no seguimento imagiológico de rotina da esclerose múltipla, apesar do seu contributo adicional em circunstâncias clínicas específicas que devem ser do conhecimento articulado do neurologista e neurorradiologista.

show abstract

Section: Lesões T2 Novas/aumentadas Na Monitori-zação Da Atividade Da...unclassified

Section: Cartas Normas Orientação Artigo Original Editorialunclassified

See 1 more Smart Citation

Utilização de Gadolínio nas Ressonâncias Magnéticas de Controlo em Doentes com Esclerose Múltipla: Recomendações Atuais

Cruz,

Pereira,

Batista

2024

Acta Med Port

View full text Add to dashboard Cite

show abstract

“…Most important, however, this finding is in line with other recent studies reporting a relatively low incidence of patients with active lesions. [33][34][35] This is likely representative of the disease-activity features encountered in the current MS population and reflects the availability of increasingly effective drugs to suppress inflammation. Different MR imaging activity thresholds were suggested as a cutoff to define a patient as a nonresponder to a given treatment, but in several previous studies, even a single CEL was found to correlate with subsequent clinical worsening.…”

Section: Impact On Mri Estimation Of Disease Activitymentioning

confidence: 99%

Nonlesional Sources of Contrast Enhancement on Postgadolinium “Black-Blood” 3D T1-SPACE Images in Patients with Multiple Sclerosis

Danieli

Roccatagliata

Distefano³

et al. 2022

AJNR Am J Neuroradiol

View full text Add to dashboard Cite

BACKGROUND AND PURPOSE:We hypothesized that 3D T1-TSE "black-blood" images may carry an increased risk of contrast-enhancing lesion misdiagnosis in patients with MS because of the misinterpretation of intraparenchymal vein enhancement. Thus, the occurrence of true-positive and false-positive findings was compared between standard MPRAGE and volumetric interpolated brain examination techniques. MATERIALS AND METHODS:Sampling perfection with application-optimized contrasts by using different flip-angle evolution (SPACE) images obtained from 232 patients with MS, clinically isolated syndrome, or radiologically isolated syndrome were compared with standard MPRAGE and volumetric interpolated brain examination images. The intraparenchymal vein contrast-to-noise ratio was estimated at the level of the thalami. Contrast-enhancing lesions were blindly detected by 2 expert readers and 1 beginner reader. True-and false-positives were determined by senior readers' consensus. True-positive and false-positive frequency differences and patient-level diagnosis probability were tested with the McNemar test and OR. The contrast-to-noise ratio and morphology were compared using the Mann-Whitney U and x 2 tests. RESULTS:The intraparenchymal vein contrast-to-noise ratio was higher in SPACE than in MPRAGE and volumetric interpolated brain examination images (P , .001, both). There were 66 true-positives and 74 false-positives overall. SPACE detected more true-positive and false-positive results (P range , .001-.07) but did not increase the patient's true-positive likelihood (OR ¼ 1 1.29, P ¼ .478-1). However, the false-positive likelihood was increased (OR ¼ 3.03-3.55, P ¼ .008-.027). Venous-origin false-positives (n ¼ 59) with contrast-to-noise ratio and morphology features similar to small-sized (#14 mm 3 P ¼ .544) true-positives occurred more frequently in SPACE images (P , .001).CONCLUSIONS: Small intraparenchymal veins may confound the diagnosis of enhancing lesions on postgadolinium black-blood SPACE images.ABBREVIATIONS: BR ¼ beginner reader; CEL ¼ contrast-enhancing lesion; CNR ¼ contrast-to-noise ratio; ER ¼ experienced reader; FP ¼ false positive; iV ¼ intraparenchymal vein; Lw-FDR ¼ lesion-wise false discovery rate; SPACE ¼ sampling perfection with application-optimized contrasts by using different flipangle evolution; TP ¼ true positive; vFP ¼ venous-origin FP; VIBE ¼ volumetric interpolated brain examination

show abstract

“…Most enhancing lesions will have a T2 lesion equivalent, T2 lesions are more predictive of outcomes, and the addition of Gd does not appear to provide much additional information. [114][115][116] Gd may be clinically useful if there is a concern about an alternative diagnosis or when confluent lesions preclude the detection of new lesions on T2-weighted imaging alone. 113 Caution is now advised about the regular use of Gd, especially in early MS, due to the risk of Gd accumulation in certain areas of the brain with frequent use.…”

Section: Mrimentioning

confidence: 99%

Treatment Optimization in Multiple Sclerosis: Canadian MS Working Group Recommendations

Freedman

Devonshire

Duquette

et al. 2020

Can. J. Neurol. Sci.

View full text Add to dashboard Cite

Abstract:The Canadian Multiple Sclerosis Working Group has updated its treatment optimization recommendations (TORs) on the optimal use of disease-modifying therapies for patients with all forms of multiple sclerosis (MS). Recommendations provide guidance on initiating effective treatment early in the course of disease, monitoring response to therapy, and modifying or switching therapies to optimize disease control. The current TORs also address the treatment of pediatric MS, progressive MS and the identification and treatment of aggressive forms of the disease. Newer therapies offer improved efficacy, but also have potential safety concerns that must be adequately balanced, notably when treatment sequencing is considered. There are added discussions regarding the management of pregnancy, the future potential of biomarkers and consideration as to when it may be prudent to stop therapy. These TORs are meant to be used and interpreted by all neurologists with a special interest in the management of MS.

show abstract

The contribution of enhancing lesions in monitoring multiple sclerosis treatment: is gadolinium always necessary?

Cited by 6 publications

References 23 publications

Utilização de Gadolínio nas Ressonâncias Magnéticas de Controlo em Doentes com Esclerose Múltipla: Recomendações Atuais

Utilização de Gadolínio nas Ressonâncias Magnéticas de Controlo em Doentes com Esclerose Múltipla: Recomendações Atuais

Nonlesional Sources of Contrast Enhancement on Postgadolinium “Black-Blood” 3D T1-SPACE Images in Patients with Multiple Sclerosis

Treatment Optimization in Multiple Sclerosis: Canadian MS Working Group Recommendations

Contact Info

Product

Resources

About