AGRADECIMENTOS-À Deus que esteve comigo em todos os momentos -À Maria Clotilde Rossetti-Ferreira e Katia de Sousa Amorim pela orientação segura e paciente. E pela motivação em momentos de cansaço e desânimo, contribuindo não apenas para o meu crescimento científico, mas também pessoal -Ao Jarbas pelo companheirismo de todas as horas. Pelos aplausos em cada etapa ultrapassada e pelas palavras acolhedoras nos momentos difíceis -Aos meus pais, irmãos e avós pela confiança que sempre depositaram em mim -Aos participantes deste estudo (profissionais de saúde, crianças e suas famílias) por tornarem esse trabalho possível e principalmente pela solicitude em nossos encontros -À Profa. Dra. Carolina Funayama, Dr. Marco Antônio Pena e Profa. Dra. Maria do Carmo Caccia-Bava pela disponibilidade e atenção -Aos amigos do CINDEDI por compartilharem destes momentos e contribuírem tão ricamente para o trabalho -Á Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP) por acreditar e financiar esta pesquisa "Quando olhamos por alto as pessoas, ressaltam as diferenças: negros e brancos, homens e mulheres, seres agressivos e passivos, intelectuais e emocionais, alegres e tristes, radicais e reacionários. Mas, à medida que compreendemos os demais, as diferenças desaparecem e, em seu lugar, surge a unicidade humana: as mesmas necessidades, os mesmos temores, as mesmas lutas e desejos. Todos somos um".(James Joyce) A discussão sobre "inclusão social" ganha crescente relevância na nossa sociedade. Ela trata do respeito às diferenças, dos direitos e da participação igualitária dos cidadãos. A diversidade de pessoas que evoca essa premissa é imensa, decorrente de aspectos étnicos, sócio-econômicos, sexuais e ligados às necessidades especiais. No caso de crianças com necessidades especiais, particularmente daquelas com deficiências, a inclusão abarca sua participação na sociedade em geral e, especificamente, em instituições de educação regular ("inclusão escolar"). Porém, a despeito da criação de leis e regulamentações, os preconceitos, além da não observância de aspectos como capacitação de educadores e acessibilidade física, dificultam a concretização da inclusão. Considerando a relevância e complexidade do problema e, ainda, que esse processo é freqüentemente mediado por profissionais de saúde, traçou-se como meta estudar a inclusão de crianças com Paralisia Cerebral, com foco nesses profissionais. Indagou-se como eles concebem a e participam da inclusão dessas crianças. Foram investigados os vários profissionais que atendiam duas crianças de três anos, em seguimento em serviços de saúde da região de Ribeirão Preto -SP. O corpus para análise foi obtido por entrevistas semi-estruturadas (neurologista infantil, pediatra, médico de saúde da família, enfermeira, fisioterapeuta, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional, psicóloga e assistente social), por visita domiciliar às crianças e famílias e por notas de campo. A coleta e análise foram feitas com base na Rede de Significações. As crianças pivôs -Davi e Letícia 1 ...