“…Ao longo do século XIX, o tema da educação feminina tornou-se popular na literatura alemã, em especial, a defesa de uma educação formal que auxiliasse as mulheres a atender seus supostos desígnios naturais de forma adequada, como apontado por Recca Dormeyer (1906). Na Alemanha pós-unificação, o currículo das escolas femininas privilegiava aulas de costura e bordado, economia doméstica, linguagens e literatura, em detrimento de disciplinas como ginástica, aritmética e geometria, história natural, ciências e humanidades, que representavam uma carga horária consideravelmente menor àquela oferecida ao público masculino nos ginásios (BERNSTEIN; BERNSTEIN, 1978).…”