The Development of the Concept of Death among Chinese and U.S. Children 3–17 Years of Age: From Binary to “Fuzzy” Concepts?

Abstract

This is a cross-cultural study of the development of three components of the concept of death: Universality, Irreversibility, and Nonfunctionality. Two hundred and sixty-two Chinese and 215 U.S. children were interviewed individually using a standard interview schedule. Universality was understood at an early age by virtually all children in both cultures, as expected. However, the children's understanding of Irreversibility and Nonfunctionality varied with both culture and age: overall a greater percentage of Chinese than U.S. children gave the presumed mature adult response to each of these components; within both cultures this percentage decreased with age, rather than increasing as predicted by traditional theories of children's concept development. The children's explanation for their responses suggest that with increasing age children of both cultures develop a more complex but “fuzzier” conceptualization of death—one which increasingly includes both 1) Non-naturalistic and Naturalistic considerations and 2) uncertainty about the exact nature and location of the boundary between life and death. Implications for a more general understanding of how such complex “fuzzy” concepts develop and how they might be influenced by cultural and situational factors are discussed.

Mais ou menos morto: explorações sobre a formação do conceito de morte em crianças

“…Em uma perspectiva secular-biológica, a morte é concebida como um ponto terminal, quando a máquina corporal para de trabalhar. Ao adotar este ponto de vista, acredita-se que a vida de qualquer pessoa acaba irreversivelmente e completamente com o advento da morte (Brent, Speece, Lin, Dong, & Yang, 1996; Harris & Gimenez, 2005). A segunda perspectiva exemplifica uma visão comum a inúmeras religiões no mundo, em que a morte é considerada uma metamorfose -o começo de outro tipo de vida que não obedece somente a processos biológicos.…”

“…Conhecimento este, guiado por mecanismos explanatório-intuitivos do domínio da biologia (Inagaki & Hatano, 2002). Mais especificamente, tem se estudado a compreensão de quatro aspectos da biologia do processo: (a) Universalidade: a compreensão que todos os seres vivos devem morrer um dia; (b) Irreversibilidade: o fato de que uma vez morto, não pode voltar à vida; (c) Cessação da vida corporal: a compreensão que a morte envolve o fim de todas as funções corporais e dos órgãos; e (d) Causalidade: a noção de que é precisamente a cessação das funções corporais que causa a morte (Brent et al, 1996;Torres, 1979).…”

“…Os estudos desenvolvidos nesta área apontam que crianças jovens adotam um ponto de vista secular-biológico, concebendo a morte como o fim da vida (Brent et al, 1996;Nunes, Carraro, De Jou, & Sperb, 1998;Torres, 1979;Wenestram & Wass, 1987). Já adolescentes e adultos incorporam elementos religiosos em sua concepção de morte (Brent et al, 1996).…”

“…Já adolescentes e adultos incorporam elementos religiosos em sua concepção de morte (Brent et al, 1996). Estes resultados parecem apontar para um processo de transição em suas concepções de morte, os quais nos levam aos seguintes questionamentos: Como estas perspectivas são adquiridas?…”

“…Evidencia-se ainda que estas construções teóricas variam com a idade dos participantes. Por fim, estudos realizados em contextos culturais diversos (USA, Espanha e Madagascar) apontam para um mesmo padrão de construção do conceito de morte (Astuti & Harris, 2008;Brent et al, 1996;Harris & Gimenez, 2005).…”