Journal for Artistic Research 2018
DOI: 10.22501/jar.353508
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The Document as Music. Exploring the musicality of verbatim material in performance

Abstract: During a four-week fellowship at the LMU Munich in 2016, Bella Merlin (UC Riverside, USA) and David Roesner (Theatre Studies, LMU Munich) investigated the relationship between original interview material and its (musical) staging. In particular, they explored the ethics and aesthetics that musicalisation might present in relation to the speech patterns, vocal inflections and rhythms of their interview partners from across three generations in three different countries. In this article they will draw conclusion… Show more

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“…Essas composições foram criadas a partir da interpretação dos entrevistadores sobre os entrevistados. De acordo com a percepção dos pesquisadores, "[a] lealdade à melodia vocal de um entrevistado foi trocada por um estilo musical e uma instrumentação que evocou a sua personalidade (conforme percebido pelos entrevistadores)" (ROESNER;MERLIN, 2018).No terceiro estudo, foi realizada uma edição dos áudios das entrevistas gravadas, de modo a remover todo o conteúdo discursivo, mantendo apenas os preenchimentos entre frases, hesitações, erros, risos e outras sonoridades da fala ao redor do texto central dos depoimentos.Esses fragmentos foram montados sequencialmente (e na parte final ritmicamente) e utilizados como trilha sonora, para a qual os atores deveriam responder em cena. Essa experiência colocou em cena elementos interessantes da personalidade e da intencionalidade dos depoimentos, presentes na sonoridade de tudo aquilo que é involuntário na fala.No último estudo, Roesner improvisou sonoridades com instrumentos musicais em interação com os atores.…”
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“…Essas composições foram criadas a partir da interpretação dos entrevistadores sobre os entrevistados. De acordo com a percepção dos pesquisadores, "[a] lealdade à melodia vocal de um entrevistado foi trocada por um estilo musical e uma instrumentação que evocou a sua personalidade (conforme percebido pelos entrevistadores)" (ROESNER;MERLIN, 2018).No terceiro estudo, foi realizada uma edição dos áudios das entrevistas gravadas, de modo a remover todo o conteúdo discursivo, mantendo apenas os preenchimentos entre frases, hesitações, erros, risos e outras sonoridades da fala ao redor do texto central dos depoimentos.Esses fragmentos foram montados sequencialmente (e na parte final ritmicamente) e utilizados como trilha sonora, para a qual os atores deveriam responder em cena. Essa experiência colocou em cena elementos interessantes da personalidade e da intencionalidade dos depoimentos, presentes na sonoridade de tudo aquilo que é involuntário na fala.No último estudo, Roesner improvisou sonoridades com instrumentos musicais em interação com os atores.…”
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“…Essa experiência colocou em cena elementos interessantes da personalidade e da intencionalidade dos depoimentos, presentes na sonoridade de tudo aquilo que é involuntário na fala.No último estudo, Roesner improvisou sonoridades com instrumentos musicais em interação com os atores. A criação musical em tempo real atuava como estímulo para os atores, em uma forma de imersão 77 sonora como em práticas semelhantes de Konstanin Stanislavsky 78 .Nessa experiência, o músico entra em cena como performer, com abertura para a criação sonora em tempo real, colocada em relação ao contexto original das entrevistas presente no material documental falado pelos atores (ROESNER;MERLIN, 2018).Além de aproximações com o teatro musical, o verbatim se espalhou pelo mundo e se desdobrou em diferentes meios, tendo sido adaptado para TV, como em A Man in a Box (2007); e para o cinema, como no longa-metragem de London Road, dirigido por Rufus Norris. No teatro, há um espectro de abordagens com diversas possibilidades, a depender de como se segue as regras ou as subverte(BELFIELD, 2018: x).…”
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