Pronominal and null subjects and anaphoric direct objects are amongst the main grammatical phenomena that differentiate Brazilian and European varieties of Portuguese (cf. CYRINO; MATOS, 2016; DUARTE; FIGUEIREDO SILVA, 2016). In Brazilian Portuguese (BP), clauses with overt referential pronominal subjects are preferred over clauses with null subjects – which are restricted to some contexts (cf. AYRES, 2021, DUARTE; REIS, 2018); on the other hand, clauses with null anaphoric direct objects, especially 3rd person direct objects, are preferred over clauses with pronominal direct object (cf. CYRINO, 1993, 1997). The literature relating both phenomena in the history of BP shows that there has been a change in the following direction: null objects and overt pronominal subjects have had an increased frequency throughout the last centuries. Here we argue for a relation connecting both phenomena in BP: both are sensitive to the semantic gender of the referent when it comes to 3rd person pronoun realization. We support our hypothesis by bringing data from our previous work and work from colleagues. We also argue for a crucial difference between both phenomena: even though null objects are stabilized in BP grammar, we present empirical data that show evidence for change in apparent time in 3rd person pronominal subjects. We have collected and analyzed data from a contemporary oral corpus (LínguaPOA) and here we show that (i) the asymmetry between 1st and 2nd person subjects on the one hand and 3rd person subjects on the other no longer exists; (ii) 1st and 2nd person null subjects are a stabilized grammatical phenomenon; and (iii) 3rd person null subjects are still changing.Keywords: change; null subject; pronominal subject; anaphoric direct object; Brazilian Portuguese.Resumo: Sujeitos pronominais e nulos e objetos diretos anafóricos estão entre os principais fenômenos gramaticais que diferenciam as variedades do português brasileiro e europeu (cf. CYRINO; MATOS, 2016; DUARTE; FIGUEIREDO SILVA, 2016). No português brasileiro (PB), as orações com sujeitos pronominais referenciais são preferidas em detrimento das orações com sujeitos nulos – que são restritas a alguns contextos (cf. AYRES, 2021, DUARTE; REIS, 2018); por outro lado, orações com objetos diretos anafóricos nulos, especialmente objetos diretos de 3ª pessoa, são preferíveis a orações com objeto direto pronominal (cf. CYRINO, 1993, 1997). A literatura que relaciona ambos os fenômenos na história do PB mostra que houve uma mudança na seguinte direção: objetos nulos e sujeitos pronominais tiveram uma frequência crescente ao longo dos últimos séculos. Aqui defendemos uma relação ligando ambos os fenômenos no PB: ambos são sensíveis ao gênero semântico do referente quando se trata de realização de pronome de 3ª pessoa. Apoiamos tal hipótese trazendo dados de nossos trabalhos anteriores e de trabalhos de colegas. Também defendemos uma diferença crucial entre os dois fenômenos: embora objetos nulos estejam estabilizados na gramática do PB, apresentamos dados empíricos que mostram evidências de mudança no tempo aparente em sujeitos pronominais de 3ª pessoa. Coletamos e analisamos dados de um corpus oral contemporâneo (LínguaPOA) e aqui mostramos que (i) não existe mais a assimetria entre sujeitos de 1ª e 2ª pessoa (por um lado) e sujeitos de 3ª pessoa (por outro); (ii) sujeitos nulos de 1ª e 2ª pessoa são fenômenos estabilizados; e (iii) sujeitos nulos de 3ª pessoa ainda estão em processo de mudança.Palavras-chave: mudança; sujeito nulo; sujeito pronominal; objeto direto anafórico; português brasileiro.