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RESUMO:Terapeutas Ocupacionais recomendam órteses de punho como recurso terapêutico na reabilitação de pacientes com desordens do punho relacionadas ao esforço da musculatura do antebraço. Contudo, existem achados na literatura de que as órteses ao invés de reduzirem a carga na musculatura do antebraço, aumentam a atividade eletromiográfica dos flexores e extensores, sugerindo que a meta de descanso nem sempre é alcançada. Portanto, o objetivo deste estudo foi realizar uma revisão comentada da literatura através da análise criteriosa de artigos científicos que investigassem o efeito do uso das órteses de punho na musculatura do antebraço. Foram realizadas consultas nas bases eletrônicas de dados no período de 1995 a 2004, e quatro artigos foram selecionados, sendo feita uma análise da qualidade das evidências de acordo com a metodologia proposta por Law et al. Constatou-se uma falta de consenso entre os autores pesquisados quanto à atividade eletromiográfica dos músculos do antebraço durante o uso de órteses de punho. DESCRITORES:Eletromiografia. Antebraço. Terapia ocupacional. Literatura de revisão. Traumatismos do punho/reabilitação. RODRIGUES, A. M. V. N. et al. Análise do efeito do uso das órteses. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, v. 18, n. 1, p. 30-37, jan./abr., 2007. 31 INTRODUÇÃO A força de preensão intermitente é essencial na maioria das atividades manuais, bem como em trabalhos industriais e atividades esportivas (HAGG et al.,1997;MILERAD, 1997). Indispensável à função manual, a força de preensão, que é basicamente realizada pela flexão dos dedos ativada pelos músculos flexores intrínsecos e extrínsecos da mão, associada com a posição do punho, tem sido estudada a partir da avaliação da atividade de tais músculos, sem que, contudo, seja estudada, profundamente, a atividade muscular dos extensores do punho (ARMSTRONG et al., 1979). Entretanto, estudos indicam um predomínio da atividade muscular dos extensores sobre a atividade da musculatura flexora durante a preensão (MATSUSHITA et al., 1995;HAGG et al., 1997;MILERAD, 1997).Segundo Matsushita et al. (1995), durante a fase de abertura da mão na atividade de preensão, os músculos extensor ulnar do carpo (EUC) e flexor ulnar do carpo (FUC) são os mais ativos, e durante o movimento de agarrar (fechar a mão), o músculo extensor radial curto do carpo (ERCC) é o mais ativo associado à marcada atividade do extensor ulnar do carpo (EUC) e à moderada atividade do extensor radial longo do carpo (ERLC). Hägg et al., e Milerad em 1997, relatam que durante as atividades manuais intermitentes, o esforço e a fadiga são maiores no lado extensor, porque os extensores do punho possuem a função dupla de realizar o movimento de extensão e de estabilizar o punho durante a preensão.A maior exigência à força de preensão estática e a relativa falta de pausas dos extensores têm sido descritas como as prováveis causas do aumento do grau de fadiga muscular (HAGG et al., 1997;MILERAD, 1997). A ativação muscular e a distribuição da fadiga no antebraço são de grande importância ...
RESUMO:Terapeutas Ocupacionais recomendam órteses de punho como recurso terapêutico na reabilitação de pacientes com desordens do punho relacionadas ao esforço da musculatura do antebraço. Contudo, existem achados na literatura de que as órteses ao invés de reduzirem a carga na musculatura do antebraço, aumentam a atividade eletromiográfica dos flexores e extensores, sugerindo que a meta de descanso nem sempre é alcançada. Portanto, o objetivo deste estudo foi realizar uma revisão comentada da literatura através da análise criteriosa de artigos científicos que investigassem o efeito do uso das órteses de punho na musculatura do antebraço. Foram realizadas consultas nas bases eletrônicas de dados no período de 1995 a 2004, e quatro artigos foram selecionados, sendo feita uma análise da qualidade das evidências de acordo com a metodologia proposta por Law et al. Constatou-se uma falta de consenso entre os autores pesquisados quanto à atividade eletromiográfica dos músculos do antebraço durante o uso de órteses de punho. DESCRITORES:Eletromiografia. Antebraço. Terapia ocupacional. Literatura de revisão. Traumatismos do punho/reabilitação. RODRIGUES, A. M. V. N. et al. Análise do efeito do uso das órteses. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, v. 18, n. 1, p. 30-37, jan./abr., 2007. 31 INTRODUÇÃO A força de preensão intermitente é essencial na maioria das atividades manuais, bem como em trabalhos industriais e atividades esportivas (HAGG et al.,1997;MILERAD, 1997). Indispensável à função manual, a força de preensão, que é basicamente realizada pela flexão dos dedos ativada pelos músculos flexores intrínsecos e extrínsecos da mão, associada com a posição do punho, tem sido estudada a partir da avaliação da atividade de tais músculos, sem que, contudo, seja estudada, profundamente, a atividade muscular dos extensores do punho (ARMSTRONG et al., 1979). Entretanto, estudos indicam um predomínio da atividade muscular dos extensores sobre a atividade da musculatura flexora durante a preensão (MATSUSHITA et al., 1995;HAGG et al., 1997;MILERAD, 1997).Segundo Matsushita et al. (1995), durante a fase de abertura da mão na atividade de preensão, os músculos extensor ulnar do carpo (EUC) e flexor ulnar do carpo (FUC) são os mais ativos, e durante o movimento de agarrar (fechar a mão), o músculo extensor radial curto do carpo (ERCC) é o mais ativo associado à marcada atividade do extensor ulnar do carpo (EUC) e à moderada atividade do extensor radial longo do carpo (ERLC). Hägg et al., e Milerad em 1997, relatam que durante as atividades manuais intermitentes, o esforço e a fadiga são maiores no lado extensor, porque os extensores do punho possuem a função dupla de realizar o movimento de extensão e de estabilizar o punho durante a preensão.A maior exigência à força de preensão estática e a relativa falta de pausas dos extensores têm sido descritas como as prováveis causas do aumento do grau de fadiga muscular (HAGG et al., 1997;MILERAD, 1997). A ativação muscular e a distribuição da fadiga no antebraço são de grande importância ...
Static orthoses are recommended for individuals who have early rheumatoid arthritis (Scottish Intercollegiate Guidelines Network, 2002; College of Occupational Therapists, 2003). These orthoses aim to rest and immobilize weakened joint structures and decrease local inflammation (Janssen et al., 1990; Nicholas et al., 1982); correctly position joints (Nordenskiöld, 1990; Ouellette, 1991); minimize joint contractures (McClure et al., 1994); increase joint stability (Kjeken et al., 1995); relieve pain (Feinberg, 1992; Callinan and Mathiowetz, 1996; Kjeken et al., 1995) and improve function (Janssen et al., 1990; Pagnotta et al., 1998; Nordenskiöld, 1990). Wrist and hand orthoses have been routinely prescribed for individuals with rheumatoid arthritis (RA) for the last 30 years with limited evidence that they are effective in achieving their purported aims. This article reviews the possible deterioration in hand structure that can occur in RA and discusses the theoretical basis for the application of static orthoses in RA. The evidence for the effectiveness of four commonly used static orthoses is then examined.
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