“…Estas modificações promovem alterações estruturais e funcionais, como rebaixamento do osso hioide (FENG et al, 2014), aumento dos tecidos conjuntivo e adiposo da língua, atrofia dos músculos da língua (FENG et al, 2013), aumento do tempo de trânsito oral (LOGEMANN, 2014), redução da sensibilidade laríngea (JAFARI et al, 2003;HUMBERT et al, 2009;MILLER, 2010;LOGEMANN et al, 2013), aumento do tempo para eliciar a resposta faríngea da deglutição (LOGEMANN, 2007;NEY et al, 2009;DANTAS et al, 2010;YABUNAKA et al, 2011;WANG et al, 2015) e do seu tempo de duração (KUROSU; LOGEMANN, 2010;IM et al, 2012), além da ocorrência de resíduos em valéculas, seios piriformes, escape posterior prematuro (ROBBINS et al, 1992;JAFARI et al, 2003;TANURE et al, 2005), latência entre o onset da subida do osso hioide e o onset da abertura do esfíncter esofágico superior (MENDEL; LOGEMAN, 2007), aumento do tempo de apneia de deglutição (LESLIE et al, 2005;KUROSU;LOGEMANN, 2010;WANG et al, 2015), menor excursão hiolaríngea, maior ocorrência de penetração laríngea e de tosse a partir dos 50 anos (JAFARI et al, 2003;DAGGET et al, 2006;SUZUKI et al, 2006;LOGEMANN et al, 2013) e até ocorrência de aspiração laringotraqueal em sujeitos saudáveis (ROBBINS et al, 1999;BUTLER et al, 2009;BUTLER et al, 2011). Essas alterações podem gerar modificações inadequadas na dieta, menor ingestão alimentar, desnutrição, desidratação, complicações pulmonares, isolamento social, ansiedade e até depressão (NEY et al, 2009).…”