O uso demasiado do sistema visual para perto, fato comum após o ano 2000, pode ocasionar cansaço visual, astenopia, dores de cabeça e embaçamento. Em diversos casos, o uso de compensação óptica através de óculos ou lentes de contato para sanar os efeitos deletérios não é efetivo, neste caso, a aplicação de terapia visual passiva ou ativa pode promover o aumento da performance visual. Terapias visuais ativas exigem o comprometimento e esforço do tratado, que muitas vezes não recebe a devida aderência pelo tempo escasso do usuário. As passivas apresentam uma adesão maior por não dependerem da participação fisioterapêutica do paciente, não demandam tempo ou comprometimento. Objetiva-se através de revisão de bibliografia, demonstrar a aplicabilidade de terapias com prismas gêmeos elucidando sua aplicabilidade clínica.