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– This paper seeks to understand the undergoing digital transformations of the Chilean media system, based on the gaps, challenges, and opportunities that are currently facing the industrial and commercial organization of native digital media in Chile. In the Chilean case, the emergence of native digital media was developed with the new media business models in a context of a crisis of traditional modes of media financing. To study this process, we propose a descriptive-exploratory study focusing on six paradigmatic cases based on a campaign of semi-structured interviews (12) and a platform biography (6) to gather information on the structures, dynamics, and evolution of business models in the journalistic sites of these digital native media. Semi-structured interviews with founders/owners (FD) and monetization managers (MM), allow us to understand the reasons and objectives that underpin these transformations. Our sample is composed of six Chilean native digital media, which are legally registered in the relevant national information system in the Chilean public sphere (Reuters, 2022). The results of this analytical exercise show the tensions that occur in the business model’s five key dimensions: sustainability, innovation, associativity, community building, and journalistic added value. Towards the end, we list the study’s limitations and the understanding of the development of digital native media in Chile. RESUMO – Este artigo procura entender as transformações digitais que o sistema de notícias chileno está passando, com base nas lacunas, desafios e oportunidades que estão atualmente enfrentando as organizações industriais e comerciais da mídia digital nativa no Chile. No caso chileno, o surgimento da mídia digital nativa se deu com os novos modelos de negócios de mídia em um contexto de crise dos modos tradicionais de financiamento da mídia. Para estudar este processo, propomos desenvolver um estudo descritivo-explicativo centrado em seis casos paradigmáticos, baseado em entrevistas semi-estruturadas (12) e uma plataforma de biografia (6), para reunir informações sobre as estruturas, dinâmicas e evolução dos modelos de negócios nos sites jornalísticos destes meios de comunicação nativos digitais. Entrevistas semi-estruturadas com fundadores/proprietários (FD) e gestores de monetização (MM), nos permitem compreender as razões e objetivos que sustentam estas transformações. Nossa amostra é composta por seis mídias digitais nativas chilenas, que estão legalmente registradas no sistema nacional de informação de relevância na esfera pública chilena (Reuters, 2022). Os resultados deste exercício analítico mostram as tensões que ocorrem em cinco dimensões-chave do modelo de negócios: sustentabilidade, inovação, associatividade, construção de comunidades e valor agregado jornalístico. Ao final listamos as limitações do estudo e a compreensão do desenvolvimento da mídia digital nativa no Chile. RESUMEN – Este trabajo busca comprender las transformaciones digitales que está experimentando el sistema informativo chileno, a partir de las brechas, desafíos y oportunidades que enfrenta actualmente la organización industrial y comercial de los medios nativos digitales en Chile. En el caso chileno, el surgimiento de los medios nativos digitales se desarrolló con los nuevos modelos de negocio de los medios en un contexto de crisis de los modos tradicionales de financiación de los medios. Para estudiar este proceso, nos proponemos desarrollar un estudio descriptivo-explicativo centrado en seis casos paradigmáticos, basado en entrevistas semiestructuradas (12) y una plataforma de biografías (6), para recabar información sobre las estructuras, dinámicas y evolución de los modelos de negocio en los sitios web periodísticos de estos medios nativos digitales. Las entrevistas semiestructuradas a fundadores/propietarios (FD) gestores de monetización (MM), nos permiten comprender las razones y objetivos que sustentan estas transformaciones. Nuestra muestra está compuesta por seis medios digitales nativos chilenos, que están legalmente registrados en el sistema nacional de información de relevancia en la esfera pública chilena (Reuters, 2022). Los resultados de este ejercicio analítico muestran las tensiones que se producen en cinco dimensiones clave del modelo de negocio: sostenibilidad, innovación, asociatividad, construcción de comunidad y valor añadido periodístico. Hacia el final se enumeran las limitaciones del estudio y la comprensión del desarrollo de los medios nativos digitales en Chile.
– This paper seeks to understand the undergoing digital transformations of the Chilean media system, based on the gaps, challenges, and opportunities that are currently facing the industrial and commercial organization of native digital media in Chile. In the Chilean case, the emergence of native digital media was developed with the new media business models in a context of a crisis of traditional modes of media financing. To study this process, we propose a descriptive-exploratory study focusing on six paradigmatic cases based on a campaign of semi-structured interviews (12) and a platform biography (6) to gather information on the structures, dynamics, and evolution of business models in the journalistic sites of these digital native media. Semi-structured interviews with founders/owners (FD) and monetization managers (MM), allow us to understand the reasons and objectives that underpin these transformations. Our sample is composed of six Chilean native digital media, which are legally registered in the relevant national information system in the Chilean public sphere (Reuters, 2022). The results of this analytical exercise show the tensions that occur in the business model’s five key dimensions: sustainability, innovation, associativity, community building, and journalistic added value. Towards the end, we list the study’s limitations and the understanding of the development of digital native media in Chile. RESUMO – Este artigo procura entender as transformações digitais que o sistema de notícias chileno está passando, com base nas lacunas, desafios e oportunidades que estão atualmente enfrentando as organizações industriais e comerciais da mídia digital nativa no Chile. No caso chileno, o surgimento da mídia digital nativa se deu com os novos modelos de negócios de mídia em um contexto de crise dos modos tradicionais de financiamento da mídia. Para estudar este processo, propomos desenvolver um estudo descritivo-explicativo centrado em seis casos paradigmáticos, baseado em entrevistas semi-estruturadas (12) e uma plataforma de biografia (6), para reunir informações sobre as estruturas, dinâmicas e evolução dos modelos de negócios nos sites jornalísticos destes meios de comunicação nativos digitais. Entrevistas semi-estruturadas com fundadores/proprietários (FD) e gestores de monetização (MM), nos permitem compreender as razões e objetivos que sustentam estas transformações. Nossa amostra é composta por seis mídias digitais nativas chilenas, que estão legalmente registradas no sistema nacional de informação de relevância na esfera pública chilena (Reuters, 2022). Os resultados deste exercício analítico mostram as tensões que ocorrem em cinco dimensões-chave do modelo de negócios: sustentabilidade, inovação, associatividade, construção de comunidades e valor agregado jornalístico. Ao final listamos as limitações do estudo e a compreensão do desenvolvimento da mídia digital nativa no Chile. RESUMEN – Este trabajo busca comprender las transformaciones digitales que está experimentando el sistema informativo chileno, a partir de las brechas, desafíos y oportunidades que enfrenta actualmente la organización industrial y comercial de los medios nativos digitales en Chile. En el caso chileno, el surgimiento de los medios nativos digitales se desarrolló con los nuevos modelos de negocio de los medios en un contexto de crisis de los modos tradicionales de financiación de los medios. Para estudiar este proceso, nos proponemos desarrollar un estudio descriptivo-explicativo centrado en seis casos paradigmáticos, basado en entrevistas semiestructuradas (12) y una plataforma de biografías (6), para recabar información sobre las estructuras, dinámicas y evolución de los modelos de negocio en los sitios web periodísticos de estos medios nativos digitales. Las entrevistas semiestructuradas a fundadores/propietarios (FD) gestores de monetización (MM), nos permiten comprender las razones y objetivos que sustentan estas transformaciones. Nuestra muestra está compuesta por seis medios digitales nativos chilenos, que están legalmente registrados en el sistema nacional de información de relevancia en la esfera pública chilena (Reuters, 2022). Los resultados de este ejercicio analítico muestran las tensiones que se producen en cinco dimensiones clave del modelo de negocio: sostenibilidad, innovación, asociatividad, construcción de comunidad y valor añadido periodístico. Hacia el final se enumeran las limitaciones del estudio y la comprensión del desarrollo de los medios nativos digitales en Chile.
Social media services and analytics platforms are rapidly growing. A large number of various events happen mostly every day, and the role of social media monitoring tools is also increasing. Social networks are widely used for managing and promoting brands and different services. Thus, most popular social analytics platforms aim for business purposes while monitoring various social, economic, and political problems remains underrepresented and not covered by thorough research. Moreover, most of them focus on resource-rich languages such as the English language, whereas texts and comments in other low-resource languages, such as the Russian and Kazakh languages in social media, are not represented well enough. So, this work is devoted to developing and applying the information system called the OMSystem for analyzing users’ opinions on news portals, blogs, and social networks in Kazakhstan. The system uses sentiment dictionaries of the Russian and Kazakh languages and machine learning algorithms to determine the sentiment of social media texts. The whole structure and functionalities of the system are also presented. The experimental part is devoted to building machine learning models for sentiment analysis on the Russian and Kazakh datasets. Then the performance of the models is evaluated with accuracy, precision, recall, and F1-score metrics. The models with the highest scores are selected for implementation in the OMSystem. Then the OMSystem’s social analytics module is used to thoroughly analyze the healthcare, political and social aspects of the most relevant topics connected with the vaccination against the coronavirus disease. The analysis allowed us to discover the public social mood in the cities of Almaty and Nur-Sultan and other large regional cities of Kazakhstan. The system’s study included two extensive periods: 10-01-2021 to 30-05-2021 and 01-07-2021 to 12-08-2021. In the obtained results, people’s moods and attitudes to the Government’s policies and actions were studied by such social network indicators as the level of topic discussion activity in society, the level of interest in the topic in society, and the mood level of society. These indicators calculated by the OMSystem allowed careful identification of alarming factors of the public (negative attitude to the government regulations, vaccination policies, trust in vaccination, etc.) and assessment of the social mood.
Sin lugar a dudas, este año hemos sido partícipes de cambios profundos en nuestra historia. Luego del plebiscito del 25 de octubre de 2020, en donde se impuso por amplia mayoría la opción del “apruebo”, el escenario sociopolítico no ha dado tregua y no nos ha dejado de sorprender en todos los sentidos. Después de muchos años de vida republicana, en mayo pasado y en medio de la pandemia por Covid-19, se realizaron simultáneamente tres comicios , donde por primera vez fueron elegidos, de manera directa, Gobernadores y Gobernadoras Regionales. Por cierto, la elección de Convencionales Constitucionales se realizó bajo un sistema de paridad (Zuñiga, 2018; OEA, 2013; Archenti y Tula, 2014), con escaños reservados para los pueblos indígenas y con listas de independientes. Ciertamente, se trató de un proceso inédito en nuestra historia institucional. No obstante, mayor sorpresa causaron sus resultados. A diferencia de todos los procesos electorales que hemos tenido, los partidos políticos no lograron figurar como los grandes protagonistas. Sobre todo, significó un retroceso electoral para aquellas fuerzas que pactaron nuestra Transición y constituyeron una suerte de duopolio durante los últimos 30 años. En efecto, los aires de renovación fueron traídos por las fuerzas independientes, provenientes de movimientos sociales, en los comicios tanto para convencionales constitucionales como para alcaldes y alcaldesas. En el caso de estas primeras elecciones, de los 155 miembros, 48 convencionales postularon por listas independientes de partidos, es decir, el 31% del total. Esto sin considerar que hubo 40 personas electas que también se presentaron de manera independiente bajo el amparo de alguna colectividad partidista, más allá su tendencia política. De este modo, como lo detalla el Observatorio Nueva Constitución la cifra de independientes se elevó al 64%. Lo anterior, sin contar los escaños reservados para pueblos indígenas. En suma, solo 50 convencionales de los que hoy componen la Convención militan en partidos políticos formales. La elección de ediles, por su parte, dio cuenta de un fenómeno similar, al duplicar la cantidad de alcaldes y alcaldesas independientes. Se pasó de 52 alcaldías en 2016 a 106 para las elecciones de 2021 (Matus, 2021). Todas estas son muestras de nuevos aires para un Chile que se refunda en plena crisis mundial. Con todo, los caminos nunca han sido fáciles. Hoy más que nunca, y luego de lo que significó el reencuentro en las calles de la ciudadanía tras décadas de retraimiento individual, producto de un sistema que promueve ese ensimismamiento mediante la explotación cotidiana, el abandono del Estado y el consumismo, el modelo neoliberal vuelve a entrar en crisis (Aste Leiva, 2020). Las consignas del “Chile Despertó” hacen eco fuertemente a un Chile cuyo miedo despertó (Jiménez-Yañez, 2020). Es el miedo a la incertidumbre, el miedo que muchas veces se viraliza. Como se señala en el lenguaje de los mass media, con un click, con solo un tweet, provoca hoy por hoy una polarización importante (Beltrán, Jara-Reyes & Faure, 2021). Eso requiere ser observado y analizado disciplinar y sistemáticamente, para entender cómo actúa y qué efectos pueden tener en quienes participamos de esta sociedad y creemos en la democracia y el respeto irrestricto de los derechos humanos. Durante las campañas presidenciales, se observó un escenario de polarización importante donde la ciudadanía estaba dividida frente a las elecciones. El resultado del pasado 19 de diciembre no solo dio cuenta de los miedos que aún acechan a nuestra sociedad. Asimismo, confirma una polarización que, luego de los resultados del “apruebo”, como cientistas sociales no habíamos sido capaces de seguir más atentamente. El Presidente electo, Gabriel Boric Font, siendo el mandatario más joven de la historia de Chile, asumirá un gobierno lleno de desafíos. El primero, y no menos importante para su gobernabilidad, tiene relación con la composición misma del Congreso. La correlación de fuerzas está relativamente pareja y, por lo mismo, se tendrá que negociar. Por esta razón, ambos candidatos se preocuparon de mostrar, desde que pasaron a segunda vuelta, una imagen ad hoc a esta circunstancia: una imagen tendencia a la moderación y dispuesta a llegar a acuerdos. El excandidato y hoy Presidente sabe que la implementación de su programa en gran medida no dependerá de sus propias fuerzas, sino de acuerdos, incluso con quienes no son parte de sus coaliciones o forman parte del universo de independientes. Sin duda, el trabajo es clave, ya que es un trabajo no solo político, también social. Se necesita revertir la baja legitimidad que cuenta actualmente nuestro sistema político, sobre todo luego de un gobierno que se ha puesto en entredicho, a tal punto de vislumbrar la posibilidad de la renuncia presidencial. Por lo mismo, uno de los desafíos más importantes es lograr una aprobación ciudadana transversal, que dé cuenta de la profundización de la democracia y que devuelva a las personas la confianza en las instituciones y en los proyectos políticos. En suma, se necesita que las personas vuelvan a creer en el Estado, se vuelvan a sentir parte de una comunidad política de la cual por tantos años se han sentido ausente. Ese sí que es un desafío. El primer artículo que presenta nuestra revista Intervención lleva por titulado «Entre prácticas higienistas y eugenésicas: las políticas públicas chilenas de veraneo popular en los 1940», y es de autoría de Gonzalo Santander y Antoine Faure. Desde una perspectiva histórica, este texto indaga en cómo el Estado se hizo cargo de fomentar el veraneo y garantizar el acceso de las clases populares a esos espacios de esparcimiento, durante los gobiernos frente-populistas. En medio del proceso constituyente, se trata de una contribución que, desde el pasado, pone sobre la mesa una discusión que articuló y sigue articulando las distintas trincheras políticas. En efecto, el rol del Estado y, sobre todo, su carácter social es uno de los ejes centrales del debate sobre nuestro modelo de desarrollo, hoy llamado a transformarse. El segundo escrito se titula «Feminicidios en Chile: representaciones sociales construidas por sujetos masculinos heterosexuales de la Región Metropolitana», y sus autoras son Monserrat Márquez y Mª Consuelo Catalán. Desde lo que ha implicado la crisis sanitaria provocada por la pandemia, este trabajo investiga cuáles son las representaciones sociales que manejan sujetos hombres en torno a las violencias basadas en género. De este modo, nos muestra cómo los medios de comunicación y el entorno, inscritos en un sistema neoliberal de corte patriarcal, se esgrime como un modelo que sustenta una cierta construcción de masculinidades hegemónicas en detrimento de mujeres. Para ello, hace énfasis en el factor contextual, intentando explicar los motivos que llevan a explicar los asesinatos de mujeres por parte de hombres, a partir de distintas variables. En tercer lugar, se ubica el artículo de Javier Reyes-Martínez, «Victimización y miedo al crimen en Latinoamérica: ¿cómo se relacionan con el bienestar subjetivo?». Tal como indica su título, nos da una respuesta a la pregunta sobre el bienestar subjetivo, a partir de un análisis de regresión logística ordinal en base a los datos del Latinobarómetro 2018 (N=20204). Las conclusiones indican resultados diferenciados de los efectos de la victimización, los cuales tienen implicaciones en la política pública, así como en el diseño de programas e intervenciones dirigidas a la atención de víctimas. El cuarto artículo es de Manuel W. Mallardi y se titula «Planificación situacional y Trabajo Social: contribuciones teóricas- metodológicas para la elaboración de proyectos sociales». Aquí, su autor presenta un conjunto de reflexiones en torno a los fundamentos de la planificación situacional y sus aportes a los procesos de intervención profesional. Para ello, toma como marco de referencia los principales núcleos analíticos de la propuesta situacional desarrollada por Carlos Matus, junto con las particularidades de sus momentos constitutivos: explicativo, normativo, estratégico y táctico-operacional. Finalmente, y muy acorde al contexto, encontramos el escrito de Catalina Ruz Escobar, titulado «La multitud operante: distinciones para analizar el nuevo escenario político y social». En él, entiende la dimensión del cuerpo como una expresión de lo múltiple y contemporáneo en cuanto a la expresión política. Así, ubica a la comunidad como una co-extensión de la multitud, en la medida que esta ha sostenido la manifestación social y ha asumido la dimensión múltiple de la revitalización de la organización social horizontal. Desde la óptica de la intervención social, se recurre a la cartografía social y a la necesidad de atender a las demandas de la multitud considerando las esferas de la macropolítica y la micropolítica. Frente a todos los procesos socio-políticos que estamos viviendo, y que dan cuenta los presentes manuscritos desde sus distintas ópticas, podemos señalar que la revuelta popular vino a enseñar algo muy importante: en este país, quien quiera gobernar de manera democrática, ya no puede hacerlo sin la ciudadanía, ya no se puede desatender la opinión popular. La ciudadanía ha hablado fuerte y claro en las urnas estos últimos años. Finalmente, ha impuesto su agenda. Se deben terminar los años donde todas las decisiones se tomen de manera vertical y a puertas cerradas. Si existen proyectos que no comprendan dicha lección, comenzarán con una crisis de base. Las minorías dejaron de ser minorías. Las actorías políticas se juegan no solo en los partidos, también en las causas que moviliza el pueblo que se organiza. Pueblo o ciudadanía, como prefiera llamársele, si bien ha modificado su manera de encuentro, se ha desmovilizado a raíz de las divisiones y fragmentaciones que generó el Acuerdo por la Paz del 15 de noviembre en su momento (y que más tarde dio paso al actual proceso constituyente), además de la pandemia por el Covid-19. Sin embargo, no todo está perdido. La revuelta popular es, sin lugar a duda, una de las más importantes de nuestra historia. Ella rinde cuenta de cómo las juventudes fueron capaces de hacer un llamado general en la politización de la sociedad chilena. Hoy por hoy, la política está en el debate cotidiano de todas y todos, existiendo amplios cuestionamientos a los modos de gobiernos, a los proyectos y, sobre todo, al modelo socio-político que se instauró en Chile con firmeza desde los años 1980, el neoliberal. El potencial transformador aún nos pertenece y debemos ver hacia dónde avanzar de manera colectiva. No solo nuestro un país requiere cambios profundos, también un continente que pide mayor garantía y ejercicio de sus derechos.
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