Concluir uma dissertação de mestrado é um processo longo e complexo, e ninguém chega ao final sem a ajuda de muita gente. Toda lista de agradecimentos tem no fundo uma dose de deselegância: sempre deixamos inadvertidamente muita gente que nos ajudou de fora. Por isso, peço desculpas antecipadas a todos àqueles que eu porventura omitir aqui. Um dos grandes prazeres da geologia como ciência são os papos de boteco; conversamos várias coisas, é claro, mas a própria geologia é um tema recorrente nessas conversas, e esses papos muitas vezes sobrevivem à ressaca e se desenvolvem em coisas úteis. Seria impossível enumerar todo mundo com que eu tive conversas interessantes em bares, festas e defesas de mestrados ou doutorados nesses vinte e tantos anos de geologia, mas vou lembrar aqui especialmente algumas pessoas com quem eu tive várias conversas pertinentes aos temas desta tese, como os colegas Melado, Borboleta, Falcon, Frutinha e outros que eu certamente estou esquecendo. Agradecimentos especiais ao Sagüi, pelas coordenadas de alguns afloramentos e pontos de interesse na área (entre eles o essencial afloramento de Novo Acordo e os não menos essenciais bares do Totó e do Camilo); ao Guano, pela grande força que me deu nos trabalhos de campo e de escritório; e ao Marciano, nosso tão competente piloto nos trabalhos de campo. Agradeço também à Ana Góes, que me deu algumas informações valiosas à respeito da Província Parnaíba, que ela redefiniu e conhece tão bem. Agradeço ao CNPQ pela concessão da bolsa de mestrado. Agradecimentos muito especiais ao Riccomini, não só por ter sido um excelente orientador e companheiro de campo, mas pela paciência que demonstrou ao esperar por quase vinte anos que eu enfim me formasse para fazer o mestrado. Por último (mas não menos importante), agradeço aos meus irmãos Marise, Marta e Mauro por todo o apoio e ajuda que me deram ao longo de todos esses anos; sem esse apoio, a geologia seria para mim só uma velha história.