“…Esta necessidade de uma nova inteligibilidade da cidade mostra-se particularmente significativa quando, como temos equacionado ao longo destas páginas, em período de mudanças globais de ordem paradigmática poderem ser perigosamente crescentes os desfasamentos entre os panoramas de acção político-institucional e as múltiplas exigên-cias da urbanidade (e afinal, da própria democracia) -ou, como também escrevemos, a cidade real continuando a afastar-se da cidade política (Seixas, 2002). Para Ferrão (2003) Incidiremos a nossa atenção, nestas perspectivas, em torno de determinadas leituras sobre a cidade -ou sobre a sociedade urbana -que nos parecem de especial acuidade.…”