The genesis of monuments: Resisting outsiders in the contested landscapes of southern Brazil

Emergent Complexity, Changing Landscapes, and Spheres of Interaction in Southeastern South America During the Middle and Late Holocene

“…For the Sambaquis, the arrival of Southern Jê influences seems to have been a complex process involving population replacement in some areas and the adoption of ceramics by local groups in others Okumura and Eggers 2005). Similarly, the Tupiguarani advance over the La Plata basin was marked not only by conquest and displacement of previous groups, but also by interaction with them, including exchange of objects, styles, and possibly people, especially in ecotone regions (e.g., Chmyz and Sauner 1971;DeMasi e Artusi 1985;Ribeiro 1991;Rogge 2005;De Souza et al 2016). …”

Tempo e Espaço Guarani: um estudo acerca da ocupação, cronologia e dinâmica de movimentação pré-colonial na Bacia do Rio Taquari/Antas, Rio Grande do Sul, Brasil

“…Fora da Bacia do Taquari/Antas, nas áreas de maiores altitudes da Bacia do Rio Caí, Corteletti (2008) destacou a ocorrência de três sítios Guarani em áreas consideradas pouco comuns para o estabelecimento dessas populações, especialmente pelo padrão hipsométrico. Tais sítios sugerem um discreto avanço Guarani para as terras altas, porém, diferente da dinâmica evidenciada no Planalto Catarinense em relação ao avanço desses povos sobre os territórios Proto-Jê, quando a monumentalização da paisagem Jê parece denunciar uma forma de repelir o avanço Guarani (De Souza et al, 2016), o progresso dessas populações para zonas culturais limítrofes da Bacia do Taquari/Antas não se encontram próximas da resolução.…”

“…Apesar da preferência de ocupação por terras baixas, planas ou com leves inclinações (Scatamacchia, 1990;Prous, 1992), assim como por várzeas férteis (Scatamacchia, 1990;Schmitz, 1991;Rogge, 1996;Wolf, 2012;Kreutz et al, 2014), ressalta-se que a distribuição dos sítios também apresentou adaptação a diferentes climas e solos. Enquanto algumas áreas de Floresta Estacional Decidual ao longo de rios maiores localizados no Paraná encontram-se praticamente desprovidas de sítios Guarani (Chmyz, 1981;Parellada, 2005), registros dessas populações aparecem em áreas de maiores altitudes da Serra Geral do Paraná (Noelli, 2004) e do Planalto Catarinense (De Souza et al, 2016), assim como em perímetros de transição entre florestas (Wolf, 2012).…”

“…Durante esse momento, as datações indicam que os deslocamentos para o nordeste, norte e noroeste teriam cessado. Embora uma motivação geográfica para a pausa do avanço Guarani às terras altas possa ser pensada como hipótese de trabalho, as altitudes mais elevadas não parecem ter representado, como assinalado por De Souza et al (2016), uma barreira para a expansão Guarani. Duas outras motivações foram então pensadas para esse processo na região do estudo.…”

“…Na Arqueologia Guarani, por sua vez, os temas espaciais amplos dividem terreno com preocupações específicas da organização espacial dessas populações, destacando-se debates quanto à distribuição dos sítios na paisagem, à dinâmica da movimentação durante os deslocamentos, e, de forma paralela, discussões cronológicas. Tais temas apresentaram avanços interpretativos importantes a partir da década de 1980de (Brochado, 1984de , 1989Schmitz, 1985Schmitz, , 1991Schmitz et al, 1990;Scatamacchia, 1990;Ribeiro, 1991Ribeiro, , 1995Noelli, 1993Noelli, , 1996Noelli, , 1998aNoelli, , 1999Noelli, , 2004Rogge, 1996Rogge, , 2004Dias, 2003;Klamt, 2005;Pestana, 2011;Milheira, 2008Milheira, , 2010Neves et al, 2011;Wolf, 2012;Kreutz et al, 2014;DeBlasis, 2014;Schneider, 2014;Corrêa, 2014;Kreutz, 2015;Bonomo et al, 2015;Neves, 2015;De Souza et al, 2016), porém, ainda não se encontram plenamente resolvidos, carecendo de diversas respostas regionais.…”