Dedico esse trabalho aos meus pais Carlos e Cida, com todo o meu amor e gratidão, por tudo o que fizeram por mim durante a minha vida. Desejo poder ter sido merecedora desse esforço dedicado por vocês em todos os aspectos, especialmente quanto à minha formação.
AGRADECIMENTOSAgradeço à Deus, por todas as oportunidades a mim concedidas e por ser meu guia em toda a minha caminhada até hoje.À minha querida orientadora, chefe e amiga Profa Dra Maria ElisabethMachado Pinto e Silva, por todos os ensinamentos, paciência e dedicação desprendida durante todo o doutorado.
Ao meu marido Rubens, aos meus pais Carlos e Cida e meus sogrosRubens e Dionete por sempre estarem ao meu lado e por me darem toda força e apoio necessário para que eu concluísse essa etapa.
Introdução.A crescente preocupação dos efeitos da ingestão de açúcar sobre a saúde tem levado a um aumento acentuado no consumo de adoçantes artificiais (ADDs). Ao mesmo tempo em que se nota elevada prevalência de obesidade, há também um aumento expressivo no número de produtos alimentícios com adoçantes artificiais. Objetivo. Caracterizar o perfil e analisar a atitude em relação ao consumo de ADD e alimentos dietéticos (ALDs) e sua relação com o excesso de peso corporal. Métodos. Estudo transversal com indivíduos com idades ≥ 20 anos, funcionários e docentes de universidades públicas do estado de São Paulo. Foi aplicado um questionário online com perguntas quanto ao uso de ADD e ALD e informações demográficas, socioeconômicas, antropométricas e de saúde. Verificaram-se associações entre as variáveis sócio-demográficas e antropométricas e o consumo de ADDs e ALD; utilizou-se análise de cluster para o reconhecimento de grupos homogêneos e regressão logística binária com cálculo do Odds-Ratio (OR). Resultados. Participaram do estudo 1323 indivíduos. A prevalência de uso de adoçante dietético foi 53,3%, sendo maior entre aqueles com 30 a 60 anos. O peso médio foi de 72,03 kg e o IMC médio 25,26 kg/m 2 . As principais motivações foram a dificuldade de manter o peso corporal, "não querer engordar" e "querer economizar calorias para poder consumir outros alimentos". A maioria possui o hábito de utilizar o adoçante na forma líquida, e os mais consumidos são sacarina e ciclamato de sódio, aspartame e sucralose. A quantidade média para adoçar uma porção de líquidos foi de 5,0 gotas. Em relação ao consumo de ALDs, a prevalência foi de 52,5%, sendo refrigerantes, sucos de fruta, barras de cereal e iogurtes. No modelo de regressão logística, as variáveis associadas com o consumo de ADDs foram sexo, idade, DM, dificuldade em manter o peso e consumo de alimentos dietéticos. Para os ALDs, os fatores associados foram renda, sexo, DM, dificuldade em manter o peso, frequência da prática de atividade física e consumo de ADDs. Conclusão. O perfil do consumidor de adoçantes e alimentos dietéticos é formado principalmente por indivíduos com excesso de peso, dificuldade em manter o peso, não diabéticos e não hipertensos. Tanto para ADD como para ALD, a maior chance de consumi-los está ent...