Introdução: Este estudo oferece uma revisão narrativa focada na fadiga por compaixão e no burnout em profissionais de saúde. Aborda suas similaridades, diferenças e implicações clínicas, destacando a necessidade de compreensão desses fenômenos para melhorar o bem-estar dos profissionais e a qualidade do atendimento ao paciente. Objetivo: Examinar a literatura existente para entender as similaridades e diferenças entre fadiga por compaixão e burnout em profissionais de cuidados. Além disso, busca-se explorar as implicações clínicas desses fenômenos para aprimorar estratégias de intervenção e prevenção. Metodologia: Esta revisão narrativa, realizada em agosto de 2023. A pesquisa foi estruturada em seis etapas e seguiu a estratégia PICo, explorando o problema, intervenção, comparação e resultados. Buscas sistemáticas foram feitas em várias bases de dados, como PubMed, Scopus, Web of Science, CINAHL e LILACS, utilizando descritores como “Burnout”, “Fadiga por compaixão”, “Profissionais de saúde”, Saúde ocupacional” combinadas de maneira apropriada com os operadores booleanos AND e OR. A seleção foi baseada na relevância, e a análise focou nas diferenças, manifestações e implicações da fadiga por compaixão e burnout entre os profissionais de cuidados em saúde. Os resultados serão apresentados de forma descritiva, identificando lacunas e direcionando futuras pesquisas. Resultados e Discussão: Nos estudos analisados nesta revisão, foi encontrado que fadiga por compaixão e burnout são fenômenos distintos, mas interligados que afetam os profissionais de saúde. Fatores de risco e protetores, impactos clínicos na qualidade do cuidado, e eficácia de estratégias de intervenção são discutidos. As implicações para políticas e formação profissional, bem como lacunas na literatura atual, são também abordadas, oferecendo diretrizes práticas para mitigar esses problemas. Conclusão: A revisão revela que fadiga por compaixão e burnout são problemas críticos entre profissionais de saúde, com distintas causas e implicações. Estratégias preventivas e políticas bem direcionadas são essenciais para melhorar o bem-estar destes profissionais.