As imagens sobre doenças mentais, apresentadas ao público, formam as suas atitudes e influenciam os seus comportamentos. Quando essas imagens não são correctas nem favoráveis contribuem significativamente para o estigma e para a discriminação, ajudando a criar barreiras para o recovery das pessoas com doença mental (Wahl, 2003). Sendo o estigma um sério impedimento ao bem--estar das pessoas com doença mental (Corrigan &Kleinlein, 2005) é fundamental ter um olhar mais atento ao que é exposto, pelos media, ao público, nesta matéria. É também crucial atender às considerações sociais dos agentes de comunicação, ao nível da sua prática profissional, quanto a estas questões. Este estudo pretendeu conhecer todos esses aspectos tendo por base um grupo de profissionais de comunicação social, ao mesmo tempo que pretende clarificar ideias sobre a doença mental e aprofundar estratégias de redução do estigma, sustentadas por dimensões teóricas e perspectivadas por vários autores.