The impact of the adoption of IFRS 11 on the comparability of accounting information

How financial information about joint ventures is being disclosed and processed by the market

“…Existem argumentos tanto a favor como contra ambos os métodos. Enquanto o método de consolidação proporcional pode ser inconsistente com as definições de ativos e passivos da estrutura conceitual, dado que pode permitir o reconhecimento de ativos (passivos) que não são totalmente controlados (obrigações atuais) pelo empreendedor em conjunto, o método do patrimônio líquido pode dar uma visão distorcida do desempenho financeiro e econômico do empreendedor em conjunto, por permitir que o mesmo use sua participação em joint ventures para manter passivos fora do balanço (Graham et al, 2003;Richardson et al, 2012;Sarquis et al, 2020).…”

“…Seguimos a mesma abordagem, mas com algumas modificações. Primeiro, desagregamos o lucro líquido entre receitas e despesas e o patrimônio líquido entre ativos e passivos, conforme Sarquis et al (2020), visto que o lucro líquido e o patrimônio líquido são geralmente os mesmos tanto no método de equivalência patrimonial como no de consolidação proporcional, mas os ativos, passivos, receitas e despesas totais são maiores na consolidação proporcional do que no de equivalência patrimonial. Em segundo lugar, conforme explicado na seção 2.1, os ativos, passivos, receitas e despesas das joint ventures sob o modelo de equivalência patrimonial (nossa amostra) não incluem os valores dos empreendedores em conjunto, pois os mesmos estão presentes apenas nas notas explicativas às demonstrações financeiras, não no Balanço Patrimonial ou na Demonstração de Resultados.…”

“…O modelo (2) é o modelo value relevance decomposto, no qual o patrimônio é decomposto entre ativos e passivos e o lucro líquido é decomposto entre receitas e despesas. Essa decomposição é importante, uma vez que a troca da consolidação proporcional para o método de equivalência patrimonial em geral resulta no mesmo lucro líquido e patrimônio líquido, mas em ativos, passivos, receitas e despesas menores, conforme discutido por Sarquis et al (2020). Nossos resultados indicam que uma vez que o patrimônio líquido e o lucro líquido são decompostos, os ativos e receitas totais estatisticamente significantes com os sinais esperados, enquanto o passivo também tem o sinal esperado, mas é significante apenas no nível de 10%; e as despesas não são estatisticamente significantes.…”

“…Esta pesquisa apresenta contribuições importantes para a literatura acadêmica, investidores e o mercado de capitais, além dos órgãos reguladores de contabilidade. Primeiramente, este estudo deve contribuir com a literatura abordando o tratamento contábil dos investimentos em joint ventures (Bauman, 2007;Gavana et al, 2020;Graham et al, 2003;Lourenço, Fernandes, & Curto, 2012;Richardson, Roubi, & Soonawalla, 2012;Sarquis, Santos, Lourenço, & Braunbeck, 2020;Stoltzfus & Epps, 2005), pois apresenta evidência de que a mudança recente no tratamento contábil (substituindo o método de consolidação proporcional pelo de equivalência patrimonial) pode ter resultado em perda de informação, especialmente para os investidores menos sofisticados. Também esperamos contribuir para a literatura que objetiva explorar o nível de conformidade das empresas com as exigências de divulgação (Che Azmi & English, 2016;Glaum et al, 2013;Izzo et al, 2013;Lucas & Lourenço, 2014;Mazzi et al, 2017;Sarquis et al, 2021;Tsalavoutas et al, 2020), e estudos que discutem as diferenças entre o reconhecimento de um item nas demonstrações contábeis ou apenas a sua divulgação nas notas explicativas às demonstrações financeiras (Ahmed et al, 2006;Michels, 2017;Müller et al, 2015;Schipper, 2007;Yu, 2013).…”

الامتثال لمتطلبات الإفصاح عن الحصص فی الترتیبات المشتركة والشركات الشقیقة: بالتطبیق على الشركات المدرجة بالبورصة المصریة(باللغة الانجلیزیة)

“…Moreover, the study indicated that less than half of the companies in each European index provided disclosure of the relevant risks, unrecognized commitments or contingent liabilities connected with their investments in joint arrangements. Sarquis et al (2020) examined the impact of eliminating proportionate consolidation of accounting for interests in joint ventures as an IASB's decision, through the issuance of the IFRS 11. From 26 countries, the study analyzed the financial statements of 2,059 companies with interests in joint ventures.…”